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domingo, 28 de novembro de 2010

EDUCAÇÃO ESPECIAL E AS TECNOLOGIAS



Valente e Freire (2001) criticam as formas de utilização dos programas de computador na Educação Especial dizendo que a maioria dos softwares educacionais, usada na educação especial, não tem como objetivo o desenvolvimento da autonomia do aluno. Conforme o autor as abordagens adotadas, geralmente, partem do pressuposto de que a criança com necessidades especiais apresenta baixa capacidade mental ou não tem inteligência suficiente para aprender e, por isso, as atividades propostas a ela devem ser condizentes com esse quadro. Dentro de uma abordagem construtivista temos que pensar na educação especial como o desenvolvimento da autonomia e das potencialidades dos sujeitos, independente do grau de suas necessidades especiais.
O CDROM de alfabetização de autoria da professora Arllete Mabilde é uma mídia muito relevante e educativa. E esta sendo utilizado na sala de recurso da escola para alunos NE. Este CD-ROM foi incluido como material do curso na Editora Projeto. Esta mídia que foi utilizado, tem 40 jogos para alfabetização, tendo sido trabalhado durante o curso “Aprendizagem, informática e jogos” . O CD-ROM foi utilizado durante o estágio contribuindo com o projeto de aprendizagem, entre os jogos estão: Veritek (12 tipos), Jogo dos pares com quebra-cabeça (4 tipos), Janelinhas (2 tipos), cobrir palavras (2 tipos), Jogos dos pares(4 tipos), Cubos coloridos (1 tipo), Cartela figura palavra (3 tipos), Cartela figura silaba) (3 tipos), Memória (6 tipos) e transformações (3 tipos). O jogo VeriteK é uma caixa retangular com 12 quadrados enfileirados, dois a dois, dentro dela. De um lado de cada quadrado há um número, do outro, uma parte colorida. Ele serve de suporte para jogos didáticos de correspondência. O jogo em sala de aula ou no espaço de informática não é pedagógico sem a mediação da educadora. A utilização de jogos pode ser interpretada como algo novo e que está na moda. No entanto, com uma amplitude de maior intenção da educadora promover a reflexão dos alunos a utilização dos jogos para a utilidade educativa. Contudo, percebo que não somente de tecnologias, mas a utilização delas como meio de inclusão de pessoas socialmente. Através do vídeo temos vários filmes recomendados por meio da disciplina de da professora Daniela Magalhães Corte Real foi favorecido através de fóruns e debates projetos feitos com estes filmes que fazem a reflexão.:
Uma mente brilhante e Uma lição de amor.
REFERÊNCIA:
MABILDE Y. Arlette. CD-ROM com 40 jogos para alfabetização.Projeto Revista de Educação nº10 "O jogo na sala de aula."
VALENTE, José Armando; FREIRE, Fernanda Maria Pereira (Orgs.). Aprendendo
para a vida: os computadores na sala de aula. São Paulo: Cortez, 2001.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

LEITURA DA REALIDADE ESCOLAR - EIXO IX

Na relação com meu aluno percebo que crescemos muito neste período de formação de Graduação no PEAD. Em um contexto geral, incluo os responsáveis pelas crianças. Durante este período ampliei meus estudos com as pesquisas. A pesquisa gerou uma idéia de incluir os pais, mães e responsáveis para criarem o hábito da participação com seu filho na escola e me auxiliando na observação da teoria e prática. O questionário que preenchem é no início do ano e ou no final. Os questionamentos não são somente em sala de aula, mas em um processo de continuidade em casa. Esta ação me estimulou a conhecer mais meu aluno, me integrou com a família facilitando minha reflexão quanto aos procedimentos pedagógicos adotados com o aluno positivos ou negativos. Percebi que a família ficou mais à vontade de comentar e aceitar fatos referentes à criança porque havia uma integração. Citando o professor Paulo Freire que diz sobre a ação-reflexão-ação (Freire, 1983, p.149). E contextualizando suas aprendizagens sobre as atitudes, em conjunto com os maiores interessados (os pais) e eu de saber o que acontecia com o aluno em sua realidade em casa. Como professora o conceito adquirido pela Comunidade e a escola com esta prática é bem positivo. Contudo, houve uma interpretação dos colegas não muito positiva, argumentando que poderia ser inoportuno. Argumentei que a teoria e prática faziam parte deste processo de construção do conhecimento com os meus alunos. No entanto, as divergências foram construídas positivamente. Quando tive um obstáculo grande de integrar os alunos no laboratório de informática alguns alunos não tinham conhecimento e nem queriam aceitar a idéia. Percebi que se sentiam inferiorizados quanto aos outros que sabiam um pouco mais sobre computadores. Os familiares me ajudaram facilitando minha ação pedagógica. Cada pedra encontrada no caminho construiu um castelo.

Referência:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_popular acesso dia 14/11/2010 às 22:30 min


domingo, 7 de novembro de 2010

Tecnologia na escola - EIXO VIII

“o homem se afirma no mundo objetivo, não apenas no pensar, mas também com todos os sentidos” (MARX, 1987, p. 178)

Estamos vivendo a inclusão digital nas escolas. Durante o estágio vivenciei forte este acontecimento que coincidiu com meu aperfeiçoamento. A princípio observei que os educadores deveriam estar preparados para receber uma sala de informática para exercer todo o potencial oferecido por este espaço. No entanto, não ocorreu desta forma lógica, pelo menos o que mostra as pesquisas de jornais e revistas no Estado do Rio Grande do Sul. Portanto, a inserção das tecnologias demora mais quando os educadores não estão preparados em sua formação para que chegue à educação. O educador é o objeto que media e atualiza-se para propor ao educando a informação, ou seja, através do computador. Aprendi no estágio que os alunos com mais dificuldades modificaram suas atitudes e aprenderam com o conhecimento adquirido. Foram feitas pesquisas sobre assuntos dos mais diversos. Alunos que tinham coordenação motora difícil assimilaram e adaptaram-se com o mouse. Alunos perceberam que se não fosse a escola não teriam outra chance de conhecer tão de perto o computador. Realmente, o computador estimula muito os alunos a lerem principalmente. Portanto, a formação do professor é importante neste meio, mas a dos funcionários neste sentido também poderia ajudar em muito. Depois de apresentar o Wiki na escola para os professores atuarem neste recurso, a secretaria teve a idéia de criar um também para os pais receberem os avisos de informação de datas de acontecimentos na escola, avisos referentes a bolsa família, retificação de endereço e outros em seus e-mails. Seria um meio rápido e eficaz de ficar inclusive registrado como foi recebido. Entretanto, quando temos idéias de construir algo, novo, inovador temos que pensar para o coletivo, a autonomia também é estabelecer com liberdade de comunicação e informação E a tecnologia nos facilita neste sentido. Também está construção pode ser considerada uma proposta para transformar com autonomia. É relevante ter zelo e ética. Em EAD o termo autonomia está ligado à condição do aprendente de organizar seus próprios estudos, buscando fontes de informação e conhecimento, e construindo um saber ligado aos seus próprios objetivos. No caso o termo autonomia é usado para evidenciar a "independência" do aluno em relação aos professores. Com a tecnologia. Como eixo norteador de sua prática pedagógica, Freire defende que "formar" é muito mais que formar o ser humano em suas destrezas, atentando para a necessidade de formação ética dos educadores, conscientizando-os sobre a importância de estimular os educandos a uma reflexão crítica da realidade em que está inserido.

REFERÊNCIA:

Acesso dia 07/11/2010 às 20:31 min http://pt.wikipedia.org/wiki/Autonomia

Acesso dia 07/11/2010 às 21:00 h http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedagogia_da_Autonomia

domingo, 31 de outubro de 2010

EIXO VII

Interdisciplina eduad037 – linguagem e educação MÓDULO 1 – MÚLTIPLAS LINGUAGENS A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais

O estágio durante o processo de formação no PEAD foi uma estrutura de aprendizagem onde consegui refleti com meus alunos mais profundamente. Visto que, alguns não conheciam de pertinho um computador. Muitas dificuldades na leitura. Quando questionados se queriam conhecer diziam: - Depois. No entanto, percebia que de alguma maneira tinha que despertar suas curiosidades. No entanto, pela pesquisa feita para conhecer quantos alunos tinham tido contato com computador tive uns cinco alunos. Planejei articular organizando em duplas os alunos com noções de informática com os outros sem noção.Mas, não era suficiente o power point e outros programas. Precisava de algo mais significativo. E que relacionasse com as aprendizagens para eles. Percebia que alguns tinham dificuldade de coordenação motora. Não sabiam clicar com a mão no botão. A escola não tinha recursos como Cds e internet em sala d eaula. No entanto, havia feito um curso anteriormente. O qual tinha-me fornecido um CD de alfabetização com jogos. Foi o passo que precisava para colocá-los dentro da sala d einformática e pilotar o pbworks do jeito deles. Aprenderam a escrever comentários e acessar o blog da escola. Para vivenciar as aprendizagens no pbworks criei privado. E todos dos vinte e três alunos tiveram que fazer um e-mail. Para alguns eu ensinei na sala. Impressionei-me quando uma mãe postou no blog que quando foi levar seu curriculo para uma entrevista de emprego ela não tinha e-mail. Lembrou que seu filho tinha comentado que havia feito com a professora. E pediu a ele rapidamente. E colocou em seu currículo para receber resposta para seu emprego. Entre os 15 comentários dos alunos no blog destaca-se o da Supervisora que acompanhou as atividades pedagógicas. Esta supervisora também tinha muita dificuldade e aprendeu comigo a entregar-se sem receio para um computador. E isto para mim é muito gratificante.

O projeto de leitura desenvolvido pela turma 21 possibilitou desenvolver a capacidade de expressão oral e escrita e o gosto pela leitura.Também a disponibilidade de um computador em sala de aula contribuiu para o aumento do gosto pela leitura.Parabén a turma 21 e a sua professora pela iniciativa. Supervisora Rosemere26 de agosto de 2010 05:5

Mey (1998) pondera que é o discurso social que designa ao letramento seu papel apropriado. Logo, outras perguntas que nos fazemos como pro fessores e formadores de professores dizem respeito à função que o letramento ganha na sociedade, ou seja, para que o mesmo serve em contextos e épocas diversas. Com isso, passaríamos a nos preocupar com o modo como discursos sobre os diversos tipos de letramento funcionam na sociedade


Comentário da mãe:

A professora Rosali esta ensinando aos alunos a usar o computador, eu como mae de um de seus alunos tive uma esperiencia bastante curiosa, recebi uma proposta de emprego e nao tinha imail, para receber da mesma, pois foi ai que meu filho pude colocar em pratica o que ele aprendeu ,ele me passou seu imail para que eu pudesse receber a proposta de emprego e ainda me ensinou como enviar e receber imail, so tenho a agradecer o incentivo da prof. e da escola. cristiane mae do aluno Matheus da t. 21

27 de setembro de 2010 07:24


REFERÊNCIA:

DALLA ZEN, Trindade - A leitura e a escrita e a oralidade como artefatos culturais, 2002.

domingo, 24 de outubro de 2010

SEMINÁRIO INTEGRADOR - EIXO 6

No semestre da disciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Especias experimentei algo novo. Uma experiência para o resto de minha vida. Conhecer a vida de alunos (NE) e fiz um estudo de caso com a aluna Fabiana. A escola é um espaço onde nos encontramos diante de uma pluralidade de diferentes contextos sociais na educação. É relevante nos concientizar-mos disto em nossa realidade escolar. Necessário sermos professores de formação com muitas habilidades e competências em vários sentidos. Em psicologia, conhecimentos em áreas diversas como sociais, políticas, federais e em filosofia para compreender o mundo de outras formas e não só a que evidenciamos através das informações na mídia. Notamos, uma realidade de formação bem diversificada de habilidades e competências na formação do professor atualmente.

A celula inicial que funda um organismo constitui
sua estrutura inicial dinâmica (...) o presente do organismo surge em cada
instante como uma transformação do presente do organismo nesse instante. O
futuro de um organismo nunca está determinado em sua origem. É com base

nessa compreensão que devemos considerar a educação e o educar.

(Maturana, Humberto,1998).

Disciplina de questões étnicas raciais propôs uma atividade de pesquisa na escola que fiz e fiquei maravilhada. Encontrei entre muitos dos entrevistados, um menino que tem orgulho de ser negro. As respostas dele estavam determinadas e seguras. Coloquei no blog da escola o diário on line em forma de link “Questões étnicas” criado pelos tutores Renato e Janaína, o qual surtiu um efeito muito grande! Uma lástima que não o alimentam mais para refletirmos. Atualmente, a escola está tendo muito acessos com o seu BLOG (bem embaixo da 1ª página no blog) inclusive soube que é um referencial para todas as escolas. A Secretaria de Educação e a diretora confirmaram esta afirmação e fiquei impressionada. A SEC (recursos humanos) o visualiza constantemente. Concluo que esta criação do diário on line por tantos anos devo muito ao Projeto de Educação à distância e todos os professores e tutores, ao Seminário Integrador orientado pelos professores Silvestre Novak e Luciane Corte Real. A professora Luciane é uma pessoa especial onde busca integrar, intervir e conciliar de uma forma muito habilidosa e segura.

Na escola em que atuo há sempre divergências quanto a avaliação de alunos (as) com esta singularidade (NE). Uma das reflexões que fiz através dos textos foi que, realmente, a escola precisa pressupor uma adoção de um modelo de currículo que facilite a aprendizagem de todos os alunos em sua diversidade. Inclusive tenho colocado esta conclusão nas reuniões de unidocência. Conclui que a sala de aula, a escola e o meio ambiente onde vive a criança com situação de desvantagem são locais que bem orientados pelo professor (a) podem se tornar durante o convívio mútuo, um novo mundo, onde eles interagem com o meio social na escola. A prática de esportes e os relacionamentos com os colegas estimulam socialmente. As atitudes de cooperação, cumplicidade e companheirismo é muito importante para acontecer um desenvolvimento cognitivo satisfatório na criança. Sem esta pratica na escola fica muito mais difícil; tanto para o professor como para o aluno o desenvolvimento da aprendizagem. O esporte para os deficientes físicos tem grande função estimuladora no seu organismo, articulando todos os movimentos do corpo inclusive o do sangue, que envolve a circulação; que é tão importante para o cérebro. A escola deveria ter ou receber, periodicamente, listas de instituições capacitadas para proporcionar o atendimento de seus alunos com situação de desvantagem ao chegarem na escola.

Referência:

MATURANA, Humberto. Emoções e Linguagem na Educação e na Política. Belo Horizonte. Ed. UFMG, 1998.





domingo, 17 de outubro de 2010

FORMAÇÃO NO EIXO V

Todas as disciplinas do curso no segundo semestre do ano de 2008 foram e serão para sempre muito importantes para minha vida profissional como educadora. Contudo, foi na disciplina Seminário Integrador que as atividades se concretizaram mais significativas e desafiadoras contribuindo, futuramente, para meu trabalho de conclusão de curso. Na atividade pelo Plano de Estudos a minha intenção era de contemplar as disciplinas do semestre, compreendendo a realização das atividades dentro do prazo estabelecido pelos professores. Consegui fazer minha auto-avaliação ao ler os textos interpretando para melhorar a minha assimilação e interagir com meus colegas através dos fóruns. Conseguindo constituir aprendizagens significativas. Portanto, identifiquei de forma clara e precisa a interpretação das atividades e as pesquisas de interação com o meio informático. Na atividade do projeto de aprendizagem percebi a profunda reflexão que foi para todos do curso. O projeto Ervas Medicinais foi desenvolvido em grupo durante este semestre e exigiu a contribuição de todos os integrantes. Visto que, havia atitudes de ação reflexão ação que se davam simultaneamente (Freire, 1983,p.149). Ações de saída à campo, investigação de assuntos dos mais variados para contemplar o trabalho dentro do tema. E a interação dos colegas sobre as dúvidas e as certezas provocou uma socialização mútua para a construção que se fez necessária para compreender a realização da atividade proposta. Produzi ações por meio das interpretações das disciplinas do eixo V expondo trabalhos no blog criado para a escola. Contribuindo com a instituição escolar na construção da sua história social, política e cultural.

domingo, 10 de outubro de 2010

QUAL É A QUESTÃO?

No eixo VI na disciplina Seminário Integrador com o professor Silvestre Novak foi um dos momentos mais importantes da minha vivência acadêmica. Na época, necessitava de evidências comprovatórias para segurar-me dos fatos na escola. Então, na ocasião foi um professor habilidoso em recomendar livros nos quais pude compreender muitas questões no meu cotidiano escolar. Haja vista que, os educadores por natureza são muito críticos e políticos nas escolas. E os textos lidos foram de encontro para sanar minhas dúvidas. Entre eles gostaria de destacar um trecho do texto escrito por Beatriz C. Magdalena e Iris Elisabeth Tempel Costa¹ (2003,p.2):
Sabemos que não, pois nossa escola ainda é tradicional. Nela, a proposta de trabalho, normalmente, é do professor. Nós professores estamos acostumados a pensar pelo aluno [...]. Se tomássemos em consideração as informações que já temos sobre como as crianças e nós mesmo aprendemos, deveríamos pensar em criar ambientes abertos à explorações e interações, onde os alunos pudessem alimentar
seus interesses e curiosidades, efetuar escolhas e ter o tempo necessário para experimentações.

Apresentei argumentos e evidências das aprendizagens dos alunos. Aumentando o meu prestigio na instituição escolar com o conhecimento adquirido. Isto tudo porque a questão de saber fazer perguntas, questionar, intervir e argumentar para que o aluno aprenda e perceber a aprendizagem com sabor é o mais importante. Desperta com a prática em sala de aula a habilidade de nos expressar também com os outros. O desafio de não perguntar, o medo de se expor desaparece e entra o prazer de ir em frente. Não é a toa que as perguntas movimentam o mundo.

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¹ Texto extraído do livro Internet em sala de aula:
MAGDALENA, Beatriz C. e COSTA, Íris E.T. Internet em sala de aula: com a palavra os professores. Porto Alegre: Artmed, 2003