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quarta-feira, 28 de maio de 2008

Postagens no blog criado para minha escola.

Promover mudanças não é fácil. Com a proposta de desenvolvimento de contação de histórias em minha sala de aula promovida pela falta de professores para a Hora do Conto. Criei a "Hora da Leitura". Com as descobertas das crianças e perguntas criamos a dramatização das histórias e fomos apresentar em outra turma. Foi um acontecimento muito prazeroso para todos.

domingo, 18 de maio de 2008

Divulgação dos trabalhos feitos no passado no ano de 1999 (memórias).



Minha intenção é demonstrar para a escola por meio do blog criado, que no passado está os grandes ensinamentos e exemplos para constituir um presente; com grande satisfação. Sempre é possível mudar para engrandecer nosso presente mas, é preciso atitude de todos.
E com este objetivo de divulgação convidar a todos que acessarem o blog da minha escola a refletirem sobre este aspecto.
Acesse aqui o blog da minha escola

sábado, 17 de maio de 2008

Atividades da semana 12/05/08 até 16/05/08.



Os jogos pedagógicos interferem no raciocínio lógico da criança na aprendizagem. Muitos alunos na hora do jogo pedagógico, por não saberem jogar; inventam brincadeiras com as peças.
No início do ano é muito difícil às vezes dizer para a criança que para jogar o pedagógico é preciso amizade e colaboração de todos. Muitos dos alunos não compreendem que o jogo também pertence a aprendizagem em sala de aula. E começam a atrapalhar o andamento das atividades comparando a sala de aula com um parque de diversão. Demonstrando estar mais interessado então em ir ao banheiro, tomar água e a caminhar em sala de aula gritando. Neste instante compreendi que deveria haver minha intervenção neste sentido. Hoje todos jogam com a compreensão de que no momento dos jogos é necessário a colaboração de todos. Aprendem a tirar par ou ímpar quando necessário e a a jogar dominó de figuras geométricas com vários símbolos analisando com os colegas.
Nas fotos em que aparece as crianças na frente da classe é depois que contei uma história sobre dois irmãos que acordaram pela manhã e não encontraram mais símbolos no mundo. Não havia números no relógio, não havia sinalização no trânsito o que fariam... Depois da reflexão sugeri para os meus alunos se gostariam de contar esta mesma história para a classe de 1º ano. E os alunos gostaram da idéia encenaram e mostraram para a outra classe. Foi muito produtivo.
Respostas dos alunos:
  • Se no mundo não existisse mais símbolos eu fugiria!
  • Eu faria movimentos. Perguntei - Como assim? Não tem os caras que mexem as mãos? Eu faria o mesmo.
  • O mundo seria muito chato!
  • Eu não brincaria mais...
  • Eu pegaria pedrinhas para não me perder no caminho.

sábado, 10 de maio de 2008

Dia do passeio ao teatro Thiago Lacerda - 6 de maio ---



Contar histórias e construir o futuro

OBJETIVOS:

Desmistificar a cultura do herói, que diz respeito aos valores transmitidos e reproduzidos em todo ambiente social, desde a família até a mídia e jogos eletrônicos, pois estão constituídos no inconsciente coletivo. Esses valores passam idéia de que somos imortais e que nada de ruim pode acontecer conosco. A figura do herói é caracterizada pela potência, velocidade, força, coragem, agressividade e competitividade, fatores geralmente relacionados ao símbolo masculino e evidenciados na impulsividade da pré-adolescência e adolescência.

Contadores de histórias é um programa pedagógico narrado por dois jovens (os contadores) que vão contar para as crianças a história da borboleta Vida. Ele visa principalmente implantar comportamentos importantes para a preservação da vida das crianças, como o hábito de sempre andar de mãos dadas com um adulto quando na rua, só brincar em pátios, praças e lugares apropriados (jamais nas calçadas e avenidas) e, quando andar de carro, ir sempre no banco de trás usando a cadeirinha e o cinto de segurança.

Acredita-se que as crianças terão estas orientações reforçadas pela conduta dos seus pais ou assertivamente serão capazes de apontar rotinas que se distanciam do proposto, demonstrando que a dramatização é um grande recurso de aprendizado.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

REFLEXÃO




Conforme o livro Teoria e prática de Estudos Sociais na página 110 que diz reconstituir a história de sua própria vida e a de outras pessoas próximas, a criança vai percebendo a inclusão de todos no processo histórico e não apenas dos grandes personagens. Refleti com este livro que o que propus aos meus alunos este ano vem ao encontro do que estou utilizando em sala de aula, a leitura de histórias infantis. Preocupo-me em conseguir desenvolver a participação em aula e a noção do passado. Então estou contando histórias muito mais este ano do que o ano passado.
Durante o mês de março houve datas comemorativas e a visita do \\\"ônibus da carris\\\" que contava toda uma trajetória de expansão da cidade de Porto Alegre inclusive sobre o bonde.
A consequência disso foi que eles trazem todos os dias uma história diferente para mim contar no final da aula ou nos intervalos. Houve uma aluna que comentou que sua avó ainda tinha uma boneca de um material liso, gelado e lembrei que poderia ser de porcelana. Foi durante muito tempo que trouxeram fotos dos jornais de tempos antigos de Porto Alegre aproveitei a oportunidade do jornal Zero Hora estar noticiando estes fatos da época e pedi que os alunos trouxessem figuras para motivar também a leitura de palavras. Apareceu até uma aluna com uma foto do tempo que o bonde era carregado por mulas e esta ganhou o dia ou melhor o passado; foi muito engraçado. Aprendi que às vezes tenho a intenção de propor algo que irá durar um tempo determinado mas, leva muito mais tempo pelo interesse e curiosidade das crianças que fazem a rede de conhecimentos.






REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELOS ESTUDOS SOCIAIS

PROFESSORA JAQUELINE DE FRAGA

TUTOR RENATO AVELLAR DE ALBUQUERQUE

ALUNA ROSALI CUNHA THOMAS

TEXTO DE ESTUDOS SOCIAIS

Considerando a minha trajetória discente agradeço a minha força interior de ter conseguido coragem de candidatar-me para a faculdade da UFRGS. Portanto, a coragem eu adquiri também ao vivenciar a insatisfação de meus alunos nas aulas ministradas por mim no ano de 2006.

A relação professor x aluno é muito relevante para planejar um estudo em vários espaços sociais, principalmente, observando a escola. No ano de 2006 a escola tinha um recreio demasiado violento e alunos muito agitados. Em sala de aula os alunos eram quietos e muito ansiosos.

Eu escrevia um texto perguntava alguma referência sobre o texto e ninguém respondia. Angustiava-me não conversar, trocar experiências e não haver participação do grupo. Percebia que era necessário afirmar-me como professora atualizando-me ao cursar uma faculdade.

Mas, hoje vejo que só isso não é suficiente porque ao trabalhar neste sentido cultural não visualizo uma continuidade do ensino; e isso para mim é triste.

O que me ajuda a não desanimar é visualizar todo o dia na minha escola, o estrago que uma educação descompromissada com a criança é capaz de proporcionar ao professor e ao aluno no dia a dia escolar.

Com o tempo percebi que apesar de não haver uma continuidade de ensino a qual me proponho, há sim uma mudança de comportamento no meu aluno; quanto a participação dele em sala de aula (relatado pelas professoras que os assumem) nos anos subseqüentes. Então, acredito que não estou sozinha e eles também podem fazer a sua parte.

Aprendi como discente que podemos explorar qualquer espaço para adquirir uma aprendizagem significativa e ,consequentemente, uma aprendizagem.

A importância do ensino de Estudos Sociais bem ministrado para as crianças influencia por toda a sua vida. Eu percebo que as disciplinas de outras matérias estão interligadas em Estudos Sociais, o importante é construir com as experiências dos alunos um desenvolvimento de um planejamento no qual a criança fique curiosa e integrada nele.

No momento em que ministro como conteúdo de um 2º ano datas comemorativas (dias dos pais e das mães), produção de textos em português sobre higiene, explorando em cada espaço e tempo questionamentos dos alunos; se torna muito mais produtivo.

Incluindo neste planejamento inclusive momentos em que se pode trabalhar a “família” suas profissões dentro de casa, estruturas familiares (diferenças) e solidariedade seria um planejamento no qual daria muitos dias e a participação do aluno muito mais integrada. Sem fragmentação.

Ao entender como funciona a mente de uma criança conforme seus estágios torna-se mais preciso a interpretação do professor para trabalhar com a criança. Apesar de que temos na escola a inclusão da criança que não tem o estágio de aprendizagem de espaço-tempo definido em turmas adiantadas acreditava que comprometia o ensino. Ao ler o livro de “Estudos Sociais” teoria e prática do autora Aracy do Rego Antunes percebi que este fato não irá definir de imediato a aprendizagem de alguns alunos. O processo de construção da noção de tempo se faz por etapas. A noção de tempo é a mais abstrata e de difícil compreensão para a criança; após passar pelo estágio sensório-motor e intuitivo, a criança só atinge a noção operatória de tempo por volta dos 9 ou 10 anos. Quando não se tem esta noção parece mais difícil entender porque ela não aprende. Eu não tinha esta noção e ficava preocupada pensando que não sabia ensinar e quem tem este discernimento não explica na escola. Fiz uma cópia deste livro que para mim é muito relevante.