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sábado, 26 de setembro de 2009

O conceito de analfabeto: o educador precisa ser um transformador na educação.

O educador precisa ser um transformador na educação começando pela escola em que atua. Reconhecer que a escola não tem recursos físicos e humanos e tornar-se omisso não soluciona as dificuldades muito pelo contrário; aumenta em ambos os lados. O educador em seu ensino crítico e radical em que haja a construção do conhecimento não pode ser omisso ou esquecer das classses mais desfavorecidas. Desculpando-se do seu compromisso de pesquisar porque o aluno (a) não aprende porque é pobre e poupar esforços para investigar os verdadeiros motivos com seus familiares. Vivi uma experiência deste tipo com minha turma. Fiquei impressionada com o relato da mãe após os meus questionamentos.Muitas vezes sou interpretada pelos pais "como mãe" dos meus alunos. Eles estranham pelo fato de chamá-los, regularmente, para a escola e informar-lhes sobre a não aprendizagens de seus filhos ou querer saber os reais motivos de muitas faltas. Estes motivos são reais :
  • Pais que estão separando-se compromete as aprendizagens dos alunos em sala de aula,
  • Atrasos porque não conseguem acordar no horário.
  • Pais desempregados.
  • A mãe não pode cuidar mudou-se para casa da vó e outros.

Então, relatando um caso que foi o de uma mãe que não demonstra interesse desde o início do ano pela aprendizagem da aluna de nove anos que não sabe ler. A aluna no segundo ano no qual atuo não reconhecia as letras do alfabeto. Continuei chamando a mãe a escola por motivo de faltas da aluna e forneci livros e atividades pedagógicas difenciadas. E a menina progrediu ,mas não satisfatoriamente. Observei que a aluna sempre com canetinhas novas, pasta com emblemas infantis, cadernos com simbolos prejudicando a margem do caderno para o parágrafo e nível socio-econômico pobre. A mãe demonstra interpretar a filha como incapaz de aprender ,mas fornece mimos para a filha. Quando questionada diz que ela é assim mesmo e confessa que a filha gosta de sair com adolescentes; é muito difícil mudar opiniões. Pretendo demonstrar para a mãe por meio das aprendizagens de sua filha este ano comigo mostrar quanto a aluna progrediu com o próprio esforço. Através deste fato conclui como faz falta a educação para os pais; uma educação de reflexão de mundo. Para poderem criar seus filhos e exigir deles que modifiquem suas atitudes e aprendam a argumentar e defender seus filhos. Ter o real valor do conhecimento na escola.
“Se os professores consideram a vida na cidade (bairro) e a percepção que os alunos têm dessa realidade como referência para o ensino, se a totalidade da tarefa planejada pela escola se dirigir para melhor compreensão dessa realidade, os alunos além de compreenderem a sua relação com o mundo vivido, ampliam essa visão, para uma visão transformadora. Com isso a consciência política estará sendo desenvolvida no decorrer do processo educativo”
(Grupo de Apoio Pedagógico / Serviço de Educação de Jovens e Adultos – Anos 90).

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

ENSINO DE JOVENS E ADULTOS.



A escrita facilita a reflexão das atitudes a leitura, e a oralidade em relatar o que se cria nos textos.



















SEMANA FARROUPILHA NA ESCOLA.


A alfabetização é um passo muito importante tanto para crianças como para adultos. As realidades é que diferenciam a maneira de proceder do professor (a) ao alfabetizar. E conforme o texto “Alfabetização e a pedagogia do empowerment político Henry A. Giroux” a noção de alfabetização precisa alicerçar-se em um projeto ético e político para a vida e a liberdade humana. Ao trabalhar projetos onde estão inseridos valores éticos e que esbarram em exemplos de nossa política, os alunos demonstram em suas palavras revolta contra o governo. Alunos que tem no máximo 10 anos. Eu não posso sentir-me satisfeita em apenas ensinar a ler e escrever na alfabetização. Embora seja uma necessidade do aluno é tão importante quanto ensinar a prática social. Conforme o texto lido do autor Henry O. Giroux à luta política e cultural pela linguagem e pela experiência. É necessário ensinar valores, reflexões da importância do diálogo e das práticas sociais de convivência.Imagino como seria com os adultos em sala de aula. Atualmente, a professora tem que ter um conhecimento real da política e dos últimos acontecimentos para enriquecer suas aulas. Com questionamentos, construções coletivas para enfrentar os obstáculos vindouros.
Para Paulo Freire, alfabetizar não pode se restringir aos processos de codificação e decodificação. Dessa forma, o objetivo da alfabetização de adultos é promover a conscientização acerca dos problemas cotidianos, a compreensão do mundo e o conhecimento da realidade social. (http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_Paulo_Freire)acesso dia 25/09/2009 às 19:20h)
A semana da Revolução Farroupilha é um tema muito rico em aprendizagens para trabalharmos valores, começando pelo Hino Riograndense; que nos ensina por suas palavras. Igualdade, Humanidade e Liberdade. Um refrão do Hino Riogrande escrito:
"Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo"
Refrão

*No planejamento da semana farroupilha houve muita conversa, questionamentos referentes aos eventos noticiados na televisão. O acampamento farroupilha é um meio de trabalhar os valores de amizade, companherismo e solidariedade de uns com os outros. Muitos alunos tem o hábito de visitar e conhecer a cultura gaúcha e trazer para a sala de aula seus comentários. O Hino Rio Grandense é cantado na escola. é questionado o esforço e a guerra de 10 anos que houve para conseguir a igualdade, humanidade e liberdade de todos. Se queremos continuar fazendo guerras para conseguir nossas conquistas ou é melhor promover a civilização de nossas atitudes? Quantas pessoas morreram, ficaram sem pais, sem mães deixaram de viver com amor daqueles que eram mais importantes em suas vidas porque tiveram atitudes egoistas e pouco solidarias. No final da semana ilustraram e escreveram sobre a semana farroupilha. Os desenhos estão acima.↑↑ É só clicar em cima da figura do desenho das crianças para ler o que escreveram.



sábado, 19 de setembro de 2009

Humberto Maturana nos problematiza o aprender como transformação estrutural na convivência.


Os relacionamentos vividos na escola entre professores, alunos, pais são tão importantes quanto às aprendizagens que evidenciamos em nossa sala de aula com nossos alunos. E orientar esses relacionamentos nem sempre é fácil. Comparando com o parágrafo do texto que exemplifica que “ao nos convencer de que cada um de nós é separado do mundo (e, em conseqüência, das outras pessoas), a visão representacionista em muitos casos terminou desencadeando graves distorções de comportamento, tanto em relação ao ambiente quanto no que diz respeito à alteridade (MATURANA; VARELA, 2002, p. 8). Neste caso, o indivíduo tem a tendência a tornar-se egocêntrico. Conforme o pesquisador Piaget a afetividade seria o primeiro passo; para compreender uma relação. E outra maneira acredito seria através de exemplos e trocas na escola; desencadearia o desejo de todos aprenderem relacionando-se, satisfatoriamente, uns com os outros. Neste instante, a aproximação para a adaptação (acomodação/assimilação) seria necessária. Na escola os relacionamentos adultos (professores) não se diferenciam muito dos alunos (crianças) refletindo no ambiente escolar ou na sala de aula as ações de todos.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009




O ponto de chegada das sucessivas construções, da anomia à heteronomia, é a autonomia. Esta é a possibilidade de cooperação que se instaura com a construção da reversibilidade da ação. Na autonomia as regras aparecem como resultado de uma decisão que deve ser respeitada na medida em que foram coletivamente tomadas. A regra é decorrência do respeito mútuo"(APRENDER COM OS OUTROS OU O ESTATUTO DO OUTRO NA EPISTEMOLOGIA GENÉTICA (JEAN PIAGET).
No planejamento de aula estava o objetivo especifico dos alunos compreenderem a importância não só do respeito ao meio ambiente; mas nossa atitude em relação a ele. Todo ano recebo novos alunos e cada turma diferencia-se de como realizam as atividades ou até onde necessitam ir com a vontade de aprender. A turma estimulou-me ir até o pátio da escola plantar um abacateiro, doado por um dos alunos. Trouxeram-me muitas mudas e flores plantadas nos vasos de suas casas demonstrando que aprenderam a colocar as pedrinhas, molhar as plantas e queriam cuidar dos vegetais em sala de aula. O respeito entre eu e o outro. Eu e a natureza por que não? Eu respeitando a natureza respeito o outro.


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS - EAD


Aula Presencial - Interdisciplina de Libras


Profªs Carolina Hessel Silveira e Maria Cristina Viana Laguna



É sensacional quando conseguimos perceber o outro. Sua trajetória, suas conquistas e desafios. A professora Carolina demonstrou-me força, perseverança, humor e afeto em sua vida; por meio de sua comunicação. Percebi que ao nos colocarmos no lugar do outro podemos ser mais felizes e colaborativos. Eu senti admiração por seu trabalho. No momento que conhecemos a realidade das pessoas compreendemos como podemos cooperar na vida e adquirimos mais autonomia. Já tive um começo demonstrar meu nome na Lingua de Sinais. É bem possivel que saberei na hora que for necessário. Tive vontade de relacionar até com o alfabeto de minha sala de aula para os alunos aprenderem mais uma língua ; a de Líbras. Conversando com a professora Carolina através de sua interprete disse-me que não poderia relacionar com o alfabeto de sala de aula porque precisariam da orientação dos pais.

Aprendizagens:

Libras é a sigla da Língua de sinais. A Lingua de sinais veio da França. A lingua de sinais brasileira é diferente de outros lugares como Inglaterra, Estados Unidos e Argentina. Mas, ainda assim existe uma facilitação de linguagem corporal para uma compreensão. A Lingua Brasileira de Sinais não é uma linguagem é uma Lingua. Não é mímica. É uma lingua materna. A lingua de sinais substitui a audição. A lingua de sinais é a marca da Identidade surda. E a pessoa com identidade de deficiente auditivo seria a pessoa que não aceita a lingua de sinais para comunicar-se. Aprendi porque não tinha este conhecimento para usá-lo em sociedade.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

AULA PRESENCIAL - 01/09/2009

TURMA PEAD PÓLO DE GRAVATAÍ

Coordenador do Pólo Professor Silvestre
Aula presencial - Educação de Jovens e Adultos no Brasil.
Aula presencial - Didática, Planejamento e Avaliação.

A aula presencial é muito motivadora para conhecermos os novos professores, rever colegas e professores antigos. Muitos nos deixam marcas significativas, que visam as aprendizagens no curso. Aprendi que quando somos professores deixamos marcas em nossos alunos. De atitudes, exemplos e de sentimentos. É muito grande a responsabilidade da professora (o) neste sentido principalmente.
Conhecendo os professores das disciplinas visualizamos suas expectativas quanto ao curso e sua maneira de pensar e agir para nos fornecer o conhecimento. Percebi na aula presencial a motivação de todos. E ao prestar atenção na fala da professora Roseli conclui que é como falou, que a criança na aprendizagem não diferencia-se muito do adulto. Todos participamos de relações sociais onde cada um, criança ou jovem está inserido. A criança brinca com seus brinquedos, convive com seus pais e aprende. O adulto convive no meio social e estuda. Todos desenvolvemos hábitos e atitudes no convívio social. Então, o grupo social em que vivemos é um modo de formar o ser humano. Todos queremos e temos o direito de sermos melhores como pessoa. Na educação o que quero e consigo é deixar marcas significativas em meus alunos como afeto, perseverança e uma criança crítica, que questiona o ensino que recebe de uma pessoa ou de sua /próxima professora; uma criança que pergunta quando não compreende e percebe o seu direito de receber respostas que esclareçam suas dúvidas em sala de aula principalmente. É mudança de atitudes.