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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

APRENDER COM OS OUTROS - EPISTEMOLOGIA GENÉTICA JEAN PIAGET

"Piaget revolucionou as concepções de inteligência e de desenvolvimento cognitivo partindo de pesquisas baseadas na observação e em entrevistas que realizou com crianças. Interessou-se fundamentalmente pelas relações que se estabelecem entre o sujeito que conhece e o mundo que tenta conhecer. É considerado epistemólogo genético por investigar a natureza e a gênese do conhecimento nos seus processos de desenvolvimento".
Planejar as aulas a cada ano exige muita observação do professor para sua avaliação. Uma observação diária e responsável se faz necessária. A realidade do educando pode interferir na aprendizagem. A saúde principalmente. As parasitoses mais comuns, às vezes, não apresentam sintomas, mas, em geral, as crianças podem sentir: alterações intestinais (diarréia ou prisão de ventre), inapetência, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, gases, perda de peso, tosse, febre, falta de ar, anemia, desânimo, coceira na vagina ou no ânus. No início do ano nas reuniões com os pais comento a importância de manter as crianças desverminadas. Observo que não há atitudes dos pais quanto medicar seus filhos. Então, ao planejar as aulas preparo muitas perguntas para questionamentos reflexivos com os alunos como por exemplo: Como se pega os parasitas intestinais? Por que não pedir aos pais para medicar contra os vermes? A importância da higiene. Demonstro por meio de figuras, livros (enciclopédias grandes) com fotos coloridas de vermes, as barrigas das crianças com parasitas, o corpo humano em forma de boneco -vitrine. E se torna uma aula expositiva significativa. Há um diálogo com muitas curiosidades e com um fechamento. Este fechamento é o mais importante porque é onde percebo até onde foi a aprendizagem dos alunos. Não demora muito para que os pais tomem as atitudes esperadas. Noto no momento que pedem para que deixe seus filhos irem no banheiro se pedirem porque tomaram remédio para parasitas intestinais. Aprendemos uns com outros. Não precisamos esperar pelos pais os filhos também ensinam. O resgate que busco para meus alunos, é que eles possam ser autores de suas idéias, de seu planejamento pessoal e que pense sobre o que quer, o que faz e o que pode vir a fazer; está presente em minha prática docente. Viso a promoção da autonomia, em que a criança seja um sujeito que aprenda e ensine.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

ADULTO LETRADO - 7º SEMESTRE


Como diz a professora Magda Soares (1998):
...um adulto pode ser analfabeto, porque marginalizado social e economicamente, mas, se vive em um meio em que a leitura e a escrita têm presença forte, se interessa em ouvir a leitura de jornais feita por um alfabetizado, se recebe cartas que outros lêem para ele, se dita cartas para que um alfabetizado as escreva, ..., se pede a alguém que lhe leia avisos ou indicações afixados em algum lugar, esse analfabeto é, de certa forma, letrado, porque faz uso da escrita, envolve-se em práticas sociais de leitura e de escrita. (p. 24).
Parágrafo único. Como modalidade destas etapas da Educação Básica, a identidade própria da Educação de Jovens e Adultos considerará as situações, os perfis dos estudantes, as faixas etárias e se pautará pelos princípios de eqüidade, diferença e proporcionalidade na apropriação e contextualização das diretrizes curriculares nacionais e na proposição de um modelo pedagógico próprio, de modo a assegurar:I - quanto à eqüidade, a distribuição específica dos componentes curriculares a fim de propiciar um patamar igualitário de formação e restabelecer a igualdade de direitos e de oportunidades face ao direito à educação;II - quanto à diferença, a identificação e o reconhecimento da alteridade própria e inseparável dos jovens e dos adultos em seu processo formativo, da valorização do mérito de cada qual e do desenvolvimento de seus conhecimentos e valores;III - quanto à proporcionalidade, a disposição e alocação adequadas dos componentes curriculares face às necessidades próprias da Educação de Jovens e Adultos com espaços e tempos nos quais as práticas pedagógicas assegurem aos seus estudantes identidade formativa comum aos demais participantes da escolarização básica.