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domingo, 26 de setembro de 2010

POSTAGEM 4 - CONVIVÊNCIA

Assumindo a nomeação no ano de 2006 percebi o quanto estava desatualizada e fora da compreensão da realidade escolar. Contudo, assegurava-me que as professoras experientes na escola e antigas poderiam me auxiliar em minhas incertezas com os alunos. Havia muito silêncio na escola quanto minhas indagações. No entanto, perguntava e questionava observando que não havia a mesma preocupação; uma reciprocidade.
E quanto mais observava os alunos em suas atividades ficava mais ansiosa para sanar minhas preocupações quanto a educação deles.
Neste mesmo ano de 2006 iniciei minha formação no PEAD e li vários textos para desenvolver as atividades entre eles o do professor Paulo Freire foi o que percebi maior interesse da minha parte porque consegui compreender a realidade escolar, a qual estava inserida. Tive que enfrentar minha dificuldade de timidez.
Outro estudo o da disciplina Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II Sigmund Freud, Pai da Psicanálise, realizou estudos sobre o problema da angustia. Neste identifiquei-me e aprendi muito sobre nós seres humanos. Freud afirmou que vivemos um profundo mal-estar provocado pelo avanço do Capitalismo. Neste ínterim, se faz mister observar o quão suscetível o Ocidente está para as doenças próprias deste sistema econômico, tais como a esquizofrenia. contudo, a mais eminente colaboração da Psicanálise para essa temática pode ser percebida na sua análise do aparelho psíquico: um conflito interno entre três instâncias psíquicas fundamentais ao equílibrio do ser : as vontades(Id) vivem em constantes atritos com o espírito repressor (superego). O balanço entre as vontades e as repreensões tem que ser buscado pelo Ego, a consciência. É o ego que analisa a possibilidade real de por em prática uma ação desejada pelo Id. Não obstante controla o excessivo rigor imposto pelo Superego. A esse conflito entre o Id e o Superego, Freud denominou de angústia. Cabe ao ego, portanto, a busca de um equilíbrio entre estas partes do psíquico e, não obstante, entre o sujeito e o todo social. Através deste estudo percebi que fiquei menos reservada para debater em fóruns virtuais e comentar presencialmente. E conversar com colegas de escola com segurança porque obtinha argumentos suficientes. No entanto, a desacomodação foi inevitável. Portanto, este estudo me fez compreender como alguns dos meus colegas sentiam-se "Pessoas que apresentam o quadro de angústia sem acompanhamento profissional, desenvolvem outros distúrbios emocionais, tais como cansaço físico mental, abaixamento de auto-estima e comportamentos inadequados. Aprendi a importância de conviver com os outros e a aceitá-lo. Esta aprendizagem serviu também para o meu lado pessoal e familiar positivamente.
Atualmente, estou agradecida a todos da escola inclusive aqueles que não aceitavam as mudanças de praticas pedagógicas diferentes ad educação behaviorista. Gostaria de ressaltar que a autonomia na época era dada para todas as professoras em sala de aula. Cada uma do seu modo. Havia reuniões de unidocência com pouco aproveitamento. Mais uma razão para invocar uma ética profissional. Portanto, senti-me na obrigação com meus alunos de pelo menos tentar e conseguir os caminhos das aprendizagens através do PEAD e facilitar minha vida de professora.
Maturana (1997,p.207) mantém que a contradição entre o individual e o social que vivemos não é de origem intrínseca do humano, ou seja, não tem origem na biologia da linhagem a que pertencemos. A origem das contradições que vivemos entre o social e o individual é cultural. Não foi fácil para mim a adaptação no contexto escolar. Hoje sou feliz como professora e a convivência com todos é gratificante. Desafios existem para aprendermos cada vez mais uns com os outros para um bem em comum: a educação para todos.
REFERÊNCIA:
HTTP: //pt.wikipédia.org
Schlichting Alves Homero. A Biologia do amor e do conhecimento de Humberto Maturana:Contribuições à formação de professores e à educação ambiental.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A Educação behaviorista

O principal objetivo do behaviorismo de Watson era estabelecer as leis que regem o comportamento, relacionando as respostas com os estímulos que as precedem. Durante a leitura dos dezessetes textos do autor John B. Watson na disciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia (Eixo 2) relacionei com os textos do eixo 1 do nosso saudoso professor Paulo Freire. Foi importante confrontar as duas teorias porque são pessoas de diferentes épocas com conhecimentos de teorias parecidas, mas faltando o sentido mental (consciência). Contudo, a partir destas leituras obtive através dos alunos e minhas observações maneiras de conduzir meus planejamentos de aulas com maior estímulo. Na época a escola adotava maneiras behavioristas por perceber ser mais cômodo de enfrentar a sala de aula (máquina de ensinar) não deixando os alunos levantarem-se de suas carteiras porque estimularia a agitação. Portanto, alterar a voz (gritar) e intimidar ficando quietos seriam as condições para aprenderem com maior concentração. Contudo, observava que o medo também crescia bloqueando a aprendizagem mentalmente. Adotei atitudes e explicações nas reuniões com os pais e chamamentos individuais com a presença da direção da escola. Apresentando argumentos para que eles não adotassem mais estes comportamentos apelativos com seus filhos em casa porque poderiam bloquear as aprendizagens. Acredito que era uma surpresa cada vez que falava isto, pela representação em suas expressões. E era um estímulo para mim continuar com minha prática em sala de aula. Eu me sentia melhor. Os alunos se incentivavam ainda mais com as aprendizagens. Atualmente, percebo que não tem como a escola não perceber quando há algo novo na escola e refletir sobre o fato. Porque geram questionamentos e diferentes opiniões no contexto escolar. E o papel da professora é sempre observar novamente. E ação-reflexão-ação nunca é demais.

domingo, 12 de setembro de 2010

Construção do Trabalho de Conclusão do Curso

O meu trabalho de Conclusão de Curso compreende uma construção de um documento com experiências significativas coletivas .É um trabalho realizado para fins didáticos e pedagógicos. Contempla uma mudança de paradigma, uma organização e melhoria na realidade educacional no âmbito escolar. Portanto, as experiências boas ou obstáculos vencidos são oferecidos neste documento para quem possa interessar e aplicá-las adiante, em suas aprendizagens no contexto escolar ; caso necessite. Muitas vezes, vivenciamos situações na vida que ficamos com impasses, não sabemos como agir melhor diante de um obstáculo. E nem temos com quem contar para nos ajudar. Neste sentido, o TCC com suas informações evidenciadas contempla a causa e o efeito ou conforme nosso saudoso professor Paulo Freire cita: ação-reflexão-ação.

domingo, 5 de setembro de 2010

AUTONOMIA

Conforme Paulo Freire descreve no livro Pedagogia da Autonomia enquanto estava na cidade de Santiago, no mês de outono de 1968, escreveu suas primeiras palavras dirigidas aos esfarrapados do mundo e aos que neles se descobrem e, assim descobrindo-se, com eles sofrem, mas, sobretudo, com eles lutam:
"Na verdade, porém, não é a conscientização que pode levar o povo a fanatismos destrutivos."Pelo contrário, a conscientização que possibilita a inserir-se no processo histórico como sujeito, evita os fanatismos e o inscreve na busca de sua afirmação. Se a tomada de consciência abre o caminho à expressão de insatisfações sociais, se deve a que estas são componentes reais de uma situação de opressão (1968, p.10, parágrafo 7).
No eixo da disciplina Escola, Cultura e Sociedade ler as leituras semanais de Paulo Freire trouxeram-me possibilidades de estimular-me a imaginar ações para agir na realidade escolar; que presenciava na época. Ler e interpretar faz parte de nossas vidas porque contemplar o mundo é viver estas várias faces como diz o autor Paulo Freire como um esfarrapado. Contudo, acreditar em nossos sonhos e torná-los reais exige-nos de nós seres humanos reais princípios. E a força para alcançar-mos sem muita ansiedade e com sábia paciência nossos objetivos vem da descoberta do por quê lutamos. E referente a esta proposta que descrevo em meu trabalho de conclusão de curso. Rosali Cunha Thomas
REFERÊNCIA:

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

EXPECTATIVA TRABALHO DE CONCLUSÃO

A grande expectativa deste trabalho de conclusão é buscar com a colaboração de todos os envolvidos informações sobre a proposta de inovação através da minha formação do PEAD. Contribuindo com a mudança que houve na instituição escolar proporcionada pelas tecnologias. Uma pesquisa de como podemos mudar e contribuir com as tecnologias.
O tema surgiu porque durante o estágio fui a única a ter condições para cursar à noite um curso presencial e virtual (40 horas) que proporcionaria uma inclusão digital para os professores do currículo principalmente. A sala de informática tinha sido montada no mês de abril e os professores não se sentiam capacitados para utilização dos computadores com seus alunos. O sistema operacional Linux não era do conhecimento escolar dificultando a compreensão. Conclui o curso oferecido para todas as escolas pelo Núcleo de Tecnologia Educacional de Porto Alegre - 1ª CRE. Portanto, contribui como uma multiplicadora de conhecimentos na semana de formação no mês de julho deste ano. Apresentei na reunião de professores um power point com informações e cuidados referentes a organização dos computadores no ambiente, a diferença entre a plataforma Windows XP, Vista ou Windows 7 com a plataforma Linux Educacional 3.0 com a prática principalmente. Os professores me agradeceram e me senti gratificada pelo esforço desprendido para fazer o curso e porque me procuram para aprenderem cada vez mais; utilizando a aprendizagem com seus alunos.