quarta-feira, 28 de maio de 2008
Postagens no blog criado para minha escola.
domingo, 18 de maio de 2008
sábado, 17 de maio de 2008
Atividades da semana 12/05/08 até 16/05/08.
No início do ano é muito difícil às vezes dizer para a criança que para jogar o pedagógico é preciso amizade e colaboração de todos. Muitos dos alunos não compreendem que o jogo também pertence a aprendizagem em sala de aula. E começam a atrapalhar o andamento das atividades comparando a sala de aula com um parque de diversão. Demonstrando estar mais interessado então em ir ao banheiro, tomar água e a caminhar em sala de aula gritando. Neste instante compreendi que deveria haver minha intervenção neste sentido. Hoje todos jogam com a compreensão de que no momento dos jogos é necessário a colaboração de todos. Aprendem a tirar par ou ímpar quando necessário e a a jogar dominó de figuras geométricas com vários símbolos analisando com os colegas.
Nas fotos em que aparece as crianças na frente da classe é depois que contei uma história sobre dois irmãos que acordaram pela manhã e não encontraram mais símbolos no mundo. Não havia números no relógio, não havia sinalização no trânsito o que fariam... Depois da reflexão sugeri para os meus alunos se gostariam de contar esta mesma história para a classe de 1º ano. E os alunos gostaram da idéia encenaram e mostraram para a outra classe. Foi muito produtivo.
Respostas dos alunos:
- Se no mundo não existisse mais símbolos eu fugiria!
- Eu faria movimentos. Perguntei - Como assim? Não tem os caras que mexem as mãos? Eu faria o mesmo.
- O mundo seria muito chato!
- Eu não brincaria mais...
- Eu pegaria pedrinhas para não me perder no caminho.
sábado, 10 de maio de 2008
Dia do passeio ao teatro Thiago Lacerda - 6 de maio ---
Contar histórias e construir o futuro
OBJETIVOS:
Desmistificar a cultura do herói, que diz respeito aos valores transmitidos e reproduzidos em todo ambiente social, desde a família até a mídia e jogos eletrônicos, pois estão constituídos no inconsciente coletivo. Esses valores passam idéia de que somos imortais e que nada de ruim pode acontecer conosco. A figura do herói é caracterizada pela potência, velocidade, força, coragem, agressividade e competitividade, fatores geralmente relacionados ao símbolo masculino e evidenciados na impulsividade da pré-adolescência e adolescência.
Contadores de histórias é um programa pedagógico narrado por dois jovens (os contadores) que vão contar para as crianças a história da borboleta Vida. Ele visa principalmente implantar comportamentos importantes para a preservação da vida das crianças, como o hábito de sempre andar de mãos dadas com um adulto quando na rua, só brincar em pátios, praças e lugares apropriados (jamais nas calçadas e avenidas) e, quando andar de carro, ir sempre no banco de trás usando a cadeirinha e o cinto de segurança.
Acredita-se que as crianças terão estas orientações reforçadas pela conduta dos seus pais ou assertivamente serão capazes de apontar rotinas que se distanciam do proposto, demonstrando que a dramatização é um grande recurso de aprendizado.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
REFLEXÃO
Conforme o livro Teoria e prática de Estudos Sociais na página 110 que diz reconstituir a história de sua própria vida e a de outras pessoas próximas, a criança vai percebendo a inclusão de todos no processo histórico e não apenas dos grandes personagens. Refleti com este livro que o que propus aos meus alunos este ano vem ao encontro do que estou utilizando em sala de aula, a leitura de histórias infantis. Preocupo-me em conseguir desenvolver a participação em aula e a noção do passado. Então estou contando histórias muito mais este ano do que o ano passado. | | |
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REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELOS ESTUDOS SOCIAIS
PROFESSORA JAQUELINE DE FRAGA
TUTOR RENATO AVELLAR DE ALBUQUERQUE
ALUNA ROSALI CUNHA THOMAS
TEXTO DE ESTUDOS SOCIAIS
Considerando a minha trajetória discente agradeço a minha força interior de ter conseguido coragem de candidatar-me para a faculdade da UFRGS. Portanto, a coragem eu adquiri também ao vivenciar a insatisfação de meus alunos nas aulas ministradas por mim no ano de 2006.
A relação professor x aluno é muito relevante para planejar um estudo em vários espaços sociais, principalmente, observando a escola. No ano de
Eu escrevia um texto perguntava alguma referência sobre o texto e ninguém respondia. Angustiava-me não conversar, trocar experiências e não haver participação do grupo. Percebia que era necessário afirmar-me como professora atualizando-me ao cursar uma faculdade.
Mas, hoje vejo que só isso não é suficiente porque ao trabalhar neste sentido cultural não visualizo uma continuidade do ensino; e isso para mim é triste.
O que me ajuda a não desanimar é visualizar todo o dia na minha escola, o estrago que uma educação descompromissada com a criança é capaz de proporcionar ao professor e ao aluno no dia a dia escolar.
Com o tempo percebi que apesar de não haver uma continuidade de ensino a qual me proponho, há sim uma mudança de comportamento no meu aluno; quanto a participação dele em sala de aula (relatado pelas professoras que os assumem) nos anos subseqüentes. Então, acredito que não estou sozinha e eles também podem fazer a sua parte.
Aprendi como discente que podemos explorar qualquer espaço para adquirir uma aprendizagem significativa e ,consequentemente, uma aprendizagem.
A importância do ensino de Estudos Sociais bem ministrado para as crianças influencia por toda a sua vida. Eu percebo que as disciplinas de outras matérias estão interligadas
No momento em que ministro como conteúdo de um 2º ano datas comemorativas (dias dos pais e das mães), produção de textos em português sobre higiene, explorando em cada espaço e tempo questionamentos dos alunos; se torna muito mais produtivo.
Incluindo neste planejamento inclusive momentos em que se pode trabalhar a “família” suas profissões dentro de casa, estruturas familiares (diferenças) e solidariedade seria um planejamento no qual daria muitos dias e a participação do aluno muito mais integrada. Sem fragmentação.
Ao entender como funciona a mente de uma criança conforme seus estágios torna-se mais preciso a interpretação do professor para trabalhar com a criança. Apesar de que temos na escola a inclusão da criança que não tem o estágio de aprendizagem de espaço-tempo definido em turmas adiantadas acreditava que comprometia o ensino. Ao ler o livro de “Estudos Sociais” teoria e prática do autora Aracy do Rego Antunes percebi que este fato não irá definir de imediato a aprendizagem de alguns alunos. O processo de construção da noção de tempo se faz por etapas. A noção de tempo é a mais abstrata e de difícil compreensão para a criança; após passar pelo estágio sensório-motor e intuitivo, a criança só atinge a noção operatória de tempo por volta dos 9 ou 10 anos. Quando não se tem esta noção parece mais difícil entender porque ela não aprende. Eu não tinha esta noção e ficava preocupada pensando que não sabia ensinar e quem tem este discernimento não explica na escola. Fiz uma cópia deste livro que para mim é muito relevante.