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sexta-feira, 2 de maio de 2008

REPRESENTAÇÃO DO MUNDO PELOS ESTUDOS SOCIAIS

PROFESSORA JAQUELINE DE FRAGA

TUTOR RENATO AVELLAR DE ALBUQUERQUE

ALUNA ROSALI CUNHA THOMAS

TEXTO DE ESTUDOS SOCIAIS

Considerando a minha trajetória discente agradeço a minha força interior de ter conseguido coragem de candidatar-me para a faculdade da UFRGS. Portanto, a coragem eu adquiri também ao vivenciar a insatisfação de meus alunos nas aulas ministradas por mim no ano de 2006.

A relação professor x aluno é muito relevante para planejar um estudo em vários espaços sociais, principalmente, observando a escola. No ano de 2006 a escola tinha um recreio demasiado violento e alunos muito agitados. Em sala de aula os alunos eram quietos e muito ansiosos.

Eu escrevia um texto perguntava alguma referência sobre o texto e ninguém respondia. Angustiava-me não conversar, trocar experiências e não haver participação do grupo. Percebia que era necessário afirmar-me como professora atualizando-me ao cursar uma faculdade.

Mas, hoje vejo que só isso não é suficiente porque ao trabalhar neste sentido cultural não visualizo uma continuidade do ensino; e isso para mim é triste.

O que me ajuda a não desanimar é visualizar todo o dia na minha escola, o estrago que uma educação descompromissada com a criança é capaz de proporcionar ao professor e ao aluno no dia a dia escolar.

Com o tempo percebi que apesar de não haver uma continuidade de ensino a qual me proponho, há sim uma mudança de comportamento no meu aluno; quanto a participação dele em sala de aula (relatado pelas professoras que os assumem) nos anos subseqüentes. Então, acredito que não estou sozinha e eles também podem fazer a sua parte.

Aprendi como discente que podemos explorar qualquer espaço para adquirir uma aprendizagem significativa e ,consequentemente, uma aprendizagem.

A importância do ensino de Estudos Sociais bem ministrado para as crianças influencia por toda a sua vida. Eu percebo que as disciplinas de outras matérias estão interligadas em Estudos Sociais, o importante é construir com as experiências dos alunos um desenvolvimento de um planejamento no qual a criança fique curiosa e integrada nele.

No momento em que ministro como conteúdo de um 2º ano datas comemorativas (dias dos pais e das mães), produção de textos em português sobre higiene, explorando em cada espaço e tempo questionamentos dos alunos; se torna muito mais produtivo.

Incluindo neste planejamento inclusive momentos em que se pode trabalhar a “família” suas profissões dentro de casa, estruturas familiares (diferenças) e solidariedade seria um planejamento no qual daria muitos dias e a participação do aluno muito mais integrada. Sem fragmentação.

Ao entender como funciona a mente de uma criança conforme seus estágios torna-se mais preciso a interpretação do professor para trabalhar com a criança. Apesar de que temos na escola a inclusão da criança que não tem o estágio de aprendizagem de espaço-tempo definido em turmas adiantadas acreditava que comprometia o ensino. Ao ler o livro de “Estudos Sociais” teoria e prática do autora Aracy do Rego Antunes percebi que este fato não irá definir de imediato a aprendizagem de alguns alunos. O processo de construção da noção de tempo se faz por etapas. A noção de tempo é a mais abstrata e de difícil compreensão para a criança; após passar pelo estágio sensório-motor e intuitivo, a criança só atinge a noção operatória de tempo por volta dos 9 ou 10 anos. Quando não se tem esta noção parece mais difícil entender porque ela não aprende. Eu não tinha esta noção e ficava preocupada pensando que não sabia ensinar e quem tem este discernimento não explica na escola. Fiz uma cópia deste livro que para mim é muito relevante.

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