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domingo, 28 de novembro de 2010

EDUCAÇÃO ESPECIAL E AS TECNOLOGIAS



Valente e Freire (2001) criticam as formas de utilização dos programas de computador na Educação Especial dizendo que a maioria dos softwares educacionais, usada na educação especial, não tem como objetivo o desenvolvimento da autonomia do aluno. Conforme o autor as abordagens adotadas, geralmente, partem do pressuposto de que a criança com necessidades especiais apresenta baixa capacidade mental ou não tem inteligência suficiente para aprender e, por isso, as atividades propostas a ela devem ser condizentes com esse quadro. Dentro de uma abordagem construtivista temos que pensar na educação especial como o desenvolvimento da autonomia e das potencialidades dos sujeitos, independente do grau de suas necessidades especiais.
O CDROM de alfabetização de autoria da professora Arllete Mabilde é uma mídia muito relevante e educativa. E esta sendo utilizado na sala de recurso da escola para alunos NE. Este CD-ROM foi incluido como material do curso na Editora Projeto. Esta mídia que foi utilizado, tem 40 jogos para alfabetização, tendo sido trabalhado durante o curso “Aprendizagem, informática e jogos” . O CD-ROM foi utilizado durante o estágio contribuindo com o projeto de aprendizagem, entre os jogos estão: Veritek (12 tipos), Jogo dos pares com quebra-cabeça (4 tipos), Janelinhas (2 tipos), cobrir palavras (2 tipos), Jogos dos pares(4 tipos), Cubos coloridos (1 tipo), Cartela figura palavra (3 tipos), Cartela figura silaba) (3 tipos), Memória (6 tipos) e transformações (3 tipos). O jogo VeriteK é uma caixa retangular com 12 quadrados enfileirados, dois a dois, dentro dela. De um lado de cada quadrado há um número, do outro, uma parte colorida. Ele serve de suporte para jogos didáticos de correspondência. O jogo em sala de aula ou no espaço de informática não é pedagógico sem a mediação da educadora. A utilização de jogos pode ser interpretada como algo novo e que está na moda. No entanto, com uma amplitude de maior intenção da educadora promover a reflexão dos alunos a utilização dos jogos para a utilidade educativa. Contudo, percebo que não somente de tecnologias, mas a utilização delas como meio de inclusão de pessoas socialmente. Através do vídeo temos vários filmes recomendados por meio da disciplina de da professora Daniela Magalhães Corte Real foi favorecido através de fóruns e debates projetos feitos com estes filmes que fazem a reflexão.:
Uma mente brilhante e Uma lição de amor.
REFERÊNCIA:
MABILDE Y. Arlette. CD-ROM com 40 jogos para alfabetização.Projeto Revista de Educação nº10 "O jogo na sala de aula."
VALENTE, José Armando; FREIRE, Fernanda Maria Pereira (Orgs.). Aprendendo
para a vida: os computadores na sala de aula. São Paulo: Cortez, 2001.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

LEITURA DA REALIDADE ESCOLAR - EIXO IX

Na relação com meu aluno percebo que crescemos muito neste período de formação de Graduação no PEAD. Em um contexto geral, incluo os responsáveis pelas crianças. Durante este período ampliei meus estudos com as pesquisas. A pesquisa gerou uma idéia de incluir os pais, mães e responsáveis para criarem o hábito da participação com seu filho na escola e me auxiliando na observação da teoria e prática. O questionário que preenchem é no início do ano e ou no final. Os questionamentos não são somente em sala de aula, mas em um processo de continuidade em casa. Esta ação me estimulou a conhecer mais meu aluno, me integrou com a família facilitando minha reflexão quanto aos procedimentos pedagógicos adotados com o aluno positivos ou negativos. Percebi que a família ficou mais à vontade de comentar e aceitar fatos referentes à criança porque havia uma integração. Citando o professor Paulo Freire que diz sobre a ação-reflexão-ação (Freire, 1983, p.149). E contextualizando suas aprendizagens sobre as atitudes, em conjunto com os maiores interessados (os pais) e eu de saber o que acontecia com o aluno em sua realidade em casa. Como professora o conceito adquirido pela Comunidade e a escola com esta prática é bem positivo. Contudo, houve uma interpretação dos colegas não muito positiva, argumentando que poderia ser inoportuno. Argumentei que a teoria e prática faziam parte deste processo de construção do conhecimento com os meus alunos. No entanto, as divergências foram construídas positivamente. Quando tive um obstáculo grande de integrar os alunos no laboratório de informática alguns alunos não tinham conhecimento e nem queriam aceitar a idéia. Percebi que se sentiam inferiorizados quanto aos outros que sabiam um pouco mais sobre computadores. Os familiares me ajudaram facilitando minha ação pedagógica. Cada pedra encontrada no caminho construiu um castelo.

Referência:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_popular acesso dia 14/11/2010 às 22:30 min


domingo, 7 de novembro de 2010

Tecnologia na escola - EIXO VIII

“o homem se afirma no mundo objetivo, não apenas no pensar, mas também com todos os sentidos” (MARX, 1987, p. 178)

Estamos vivendo a inclusão digital nas escolas. Durante o estágio vivenciei forte este acontecimento que coincidiu com meu aperfeiçoamento. A princípio observei que os educadores deveriam estar preparados para receber uma sala de informática para exercer todo o potencial oferecido por este espaço. No entanto, não ocorreu desta forma lógica, pelo menos o que mostra as pesquisas de jornais e revistas no Estado do Rio Grande do Sul. Portanto, a inserção das tecnologias demora mais quando os educadores não estão preparados em sua formação para que chegue à educação. O educador é o objeto que media e atualiza-se para propor ao educando a informação, ou seja, através do computador. Aprendi no estágio que os alunos com mais dificuldades modificaram suas atitudes e aprenderam com o conhecimento adquirido. Foram feitas pesquisas sobre assuntos dos mais diversos. Alunos que tinham coordenação motora difícil assimilaram e adaptaram-se com o mouse. Alunos perceberam que se não fosse a escola não teriam outra chance de conhecer tão de perto o computador. Realmente, o computador estimula muito os alunos a lerem principalmente. Portanto, a formação do professor é importante neste meio, mas a dos funcionários neste sentido também poderia ajudar em muito. Depois de apresentar o Wiki na escola para os professores atuarem neste recurso, a secretaria teve a idéia de criar um também para os pais receberem os avisos de informação de datas de acontecimentos na escola, avisos referentes a bolsa família, retificação de endereço e outros em seus e-mails. Seria um meio rápido e eficaz de ficar inclusive registrado como foi recebido. Entretanto, quando temos idéias de construir algo, novo, inovador temos que pensar para o coletivo, a autonomia também é estabelecer com liberdade de comunicação e informação E a tecnologia nos facilita neste sentido. Também está construção pode ser considerada uma proposta para transformar com autonomia. É relevante ter zelo e ética. Em EAD o termo autonomia está ligado à condição do aprendente de organizar seus próprios estudos, buscando fontes de informação e conhecimento, e construindo um saber ligado aos seus próprios objetivos. No caso o termo autonomia é usado para evidenciar a "independência" do aluno em relação aos professores. Com a tecnologia. Como eixo norteador de sua prática pedagógica, Freire defende que "formar" é muito mais que formar o ser humano em suas destrezas, atentando para a necessidade de formação ética dos educadores, conscientizando-os sobre a importância de estimular os educandos a uma reflexão crítica da realidade em que está inserido.

REFERÊNCIA:

Acesso dia 07/11/2010 às 20:31 min http://pt.wikipedia.org/wiki/Autonomia

Acesso dia 07/11/2010 às 21:00 h http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedagogia_da_Autonomia

domingo, 31 de outubro de 2010

EIXO VII

Interdisciplina eduad037 – linguagem e educação MÓDULO 1 – MÚLTIPLAS LINGUAGENS A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais

O estágio durante o processo de formação no PEAD foi uma estrutura de aprendizagem onde consegui refleti com meus alunos mais profundamente. Visto que, alguns não conheciam de pertinho um computador. Muitas dificuldades na leitura. Quando questionados se queriam conhecer diziam: - Depois. No entanto, percebia que de alguma maneira tinha que despertar suas curiosidades. No entanto, pela pesquisa feita para conhecer quantos alunos tinham tido contato com computador tive uns cinco alunos. Planejei articular organizando em duplas os alunos com noções de informática com os outros sem noção.Mas, não era suficiente o power point e outros programas. Precisava de algo mais significativo. E que relacionasse com as aprendizagens para eles. Percebia que alguns tinham dificuldade de coordenação motora. Não sabiam clicar com a mão no botão. A escola não tinha recursos como Cds e internet em sala d eaula. No entanto, havia feito um curso anteriormente. O qual tinha-me fornecido um CD de alfabetização com jogos. Foi o passo que precisava para colocá-los dentro da sala d einformática e pilotar o pbworks do jeito deles. Aprenderam a escrever comentários e acessar o blog da escola. Para vivenciar as aprendizagens no pbworks criei privado. E todos dos vinte e três alunos tiveram que fazer um e-mail. Para alguns eu ensinei na sala. Impressionei-me quando uma mãe postou no blog que quando foi levar seu curriculo para uma entrevista de emprego ela não tinha e-mail. Lembrou que seu filho tinha comentado que havia feito com a professora. E pediu a ele rapidamente. E colocou em seu currículo para receber resposta para seu emprego. Entre os 15 comentários dos alunos no blog destaca-se o da Supervisora que acompanhou as atividades pedagógicas. Esta supervisora também tinha muita dificuldade e aprendeu comigo a entregar-se sem receio para um computador. E isto para mim é muito gratificante.

O projeto de leitura desenvolvido pela turma 21 possibilitou desenvolver a capacidade de expressão oral e escrita e o gosto pela leitura.Também a disponibilidade de um computador em sala de aula contribuiu para o aumento do gosto pela leitura.Parabén a turma 21 e a sua professora pela iniciativa. Supervisora Rosemere26 de agosto de 2010 05:5

Mey (1998) pondera que é o discurso social que designa ao letramento seu papel apropriado. Logo, outras perguntas que nos fazemos como pro fessores e formadores de professores dizem respeito à função que o letramento ganha na sociedade, ou seja, para que o mesmo serve em contextos e épocas diversas. Com isso, passaríamos a nos preocupar com o modo como discursos sobre os diversos tipos de letramento funcionam na sociedade


Comentário da mãe:

A professora Rosali esta ensinando aos alunos a usar o computador, eu como mae de um de seus alunos tive uma esperiencia bastante curiosa, recebi uma proposta de emprego e nao tinha imail, para receber da mesma, pois foi ai que meu filho pude colocar em pratica o que ele aprendeu ,ele me passou seu imail para que eu pudesse receber a proposta de emprego e ainda me ensinou como enviar e receber imail, so tenho a agradecer o incentivo da prof. e da escola. cristiane mae do aluno Matheus da t. 21

27 de setembro de 2010 07:24


REFERÊNCIA:

DALLA ZEN, Trindade - A leitura e a escrita e a oralidade como artefatos culturais, 2002.

domingo, 24 de outubro de 2010

SEMINÁRIO INTEGRADOR - EIXO 6

No semestre da disciplina de Educação de Pessoas com Necessidades Especias experimentei algo novo. Uma experiência para o resto de minha vida. Conhecer a vida de alunos (NE) e fiz um estudo de caso com a aluna Fabiana. A escola é um espaço onde nos encontramos diante de uma pluralidade de diferentes contextos sociais na educação. É relevante nos concientizar-mos disto em nossa realidade escolar. Necessário sermos professores de formação com muitas habilidades e competências em vários sentidos. Em psicologia, conhecimentos em áreas diversas como sociais, políticas, federais e em filosofia para compreender o mundo de outras formas e não só a que evidenciamos através das informações na mídia. Notamos, uma realidade de formação bem diversificada de habilidades e competências na formação do professor atualmente.

A celula inicial que funda um organismo constitui
sua estrutura inicial dinâmica (...) o presente do organismo surge em cada
instante como uma transformação do presente do organismo nesse instante. O
futuro de um organismo nunca está determinado em sua origem. É com base

nessa compreensão que devemos considerar a educação e o educar.

(Maturana, Humberto,1998).

Disciplina de questões étnicas raciais propôs uma atividade de pesquisa na escola que fiz e fiquei maravilhada. Encontrei entre muitos dos entrevistados, um menino que tem orgulho de ser negro. As respostas dele estavam determinadas e seguras. Coloquei no blog da escola o diário on line em forma de link “Questões étnicas” criado pelos tutores Renato e Janaína, o qual surtiu um efeito muito grande! Uma lástima que não o alimentam mais para refletirmos. Atualmente, a escola está tendo muito acessos com o seu BLOG (bem embaixo da 1ª página no blog) inclusive soube que é um referencial para todas as escolas. A Secretaria de Educação e a diretora confirmaram esta afirmação e fiquei impressionada. A SEC (recursos humanos) o visualiza constantemente. Concluo que esta criação do diário on line por tantos anos devo muito ao Projeto de Educação à distância e todos os professores e tutores, ao Seminário Integrador orientado pelos professores Silvestre Novak e Luciane Corte Real. A professora Luciane é uma pessoa especial onde busca integrar, intervir e conciliar de uma forma muito habilidosa e segura.

Na escola em que atuo há sempre divergências quanto a avaliação de alunos (as) com esta singularidade (NE). Uma das reflexões que fiz através dos textos foi que, realmente, a escola precisa pressupor uma adoção de um modelo de currículo que facilite a aprendizagem de todos os alunos em sua diversidade. Inclusive tenho colocado esta conclusão nas reuniões de unidocência. Conclui que a sala de aula, a escola e o meio ambiente onde vive a criança com situação de desvantagem são locais que bem orientados pelo professor (a) podem se tornar durante o convívio mútuo, um novo mundo, onde eles interagem com o meio social na escola. A prática de esportes e os relacionamentos com os colegas estimulam socialmente. As atitudes de cooperação, cumplicidade e companheirismo é muito importante para acontecer um desenvolvimento cognitivo satisfatório na criança. Sem esta pratica na escola fica muito mais difícil; tanto para o professor como para o aluno o desenvolvimento da aprendizagem. O esporte para os deficientes físicos tem grande função estimuladora no seu organismo, articulando todos os movimentos do corpo inclusive o do sangue, que envolve a circulação; que é tão importante para o cérebro. A escola deveria ter ou receber, periodicamente, listas de instituições capacitadas para proporcionar o atendimento de seus alunos com situação de desvantagem ao chegarem na escola.

Referência:

MATURANA, Humberto. Emoções e Linguagem na Educação e na Política. Belo Horizonte. Ed. UFMG, 1998.





domingo, 17 de outubro de 2010

FORMAÇÃO NO EIXO V

Todas as disciplinas do curso no segundo semestre do ano de 2008 foram e serão para sempre muito importantes para minha vida profissional como educadora. Contudo, foi na disciplina Seminário Integrador que as atividades se concretizaram mais significativas e desafiadoras contribuindo, futuramente, para meu trabalho de conclusão de curso. Na atividade pelo Plano de Estudos a minha intenção era de contemplar as disciplinas do semestre, compreendendo a realização das atividades dentro do prazo estabelecido pelos professores. Consegui fazer minha auto-avaliação ao ler os textos interpretando para melhorar a minha assimilação e interagir com meus colegas através dos fóruns. Conseguindo constituir aprendizagens significativas. Portanto, identifiquei de forma clara e precisa a interpretação das atividades e as pesquisas de interação com o meio informático. Na atividade do projeto de aprendizagem percebi a profunda reflexão que foi para todos do curso. O projeto Ervas Medicinais foi desenvolvido em grupo durante este semestre e exigiu a contribuição de todos os integrantes. Visto que, havia atitudes de ação reflexão ação que se davam simultaneamente (Freire, 1983,p.149). Ações de saída à campo, investigação de assuntos dos mais variados para contemplar o trabalho dentro do tema. E a interação dos colegas sobre as dúvidas e as certezas provocou uma socialização mútua para a construção que se fez necessária para compreender a realização da atividade proposta. Produzi ações por meio das interpretações das disciplinas do eixo V expondo trabalhos no blog criado para a escola. Contribuindo com a instituição escolar na construção da sua história social, política e cultural.

domingo, 10 de outubro de 2010

QUAL É A QUESTÃO?

No eixo VI na disciplina Seminário Integrador com o professor Silvestre Novak foi um dos momentos mais importantes da minha vivência acadêmica. Na época, necessitava de evidências comprovatórias para segurar-me dos fatos na escola. Então, na ocasião foi um professor habilidoso em recomendar livros nos quais pude compreender muitas questões no meu cotidiano escolar. Haja vista que, os educadores por natureza são muito críticos e políticos nas escolas. E os textos lidos foram de encontro para sanar minhas dúvidas. Entre eles gostaria de destacar um trecho do texto escrito por Beatriz C. Magdalena e Iris Elisabeth Tempel Costa¹ (2003,p.2):
Sabemos que não, pois nossa escola ainda é tradicional. Nela, a proposta de trabalho, normalmente, é do professor. Nós professores estamos acostumados a pensar pelo aluno [...]. Se tomássemos em consideração as informações que já temos sobre como as crianças e nós mesmo aprendemos, deveríamos pensar em criar ambientes abertos à explorações e interações, onde os alunos pudessem alimentar
seus interesses e curiosidades, efetuar escolhas e ter o tempo necessário para experimentações.

Apresentei argumentos e evidências das aprendizagens dos alunos. Aumentando o meu prestigio na instituição escolar com o conhecimento adquirido. Isto tudo porque a questão de saber fazer perguntas, questionar, intervir e argumentar para que o aluno aprenda e perceber a aprendizagem com sabor é o mais importante. Desperta com a prática em sala de aula a habilidade de nos expressar também com os outros. O desafio de não perguntar, o medo de se expor desaparece e entra o prazer de ir em frente. Não é a toa que as perguntas movimentam o mundo.

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¹ Texto extraído do livro Internet em sala de aula:
MAGDALENA, Beatriz C. e COSTA, Íris E.T. Internet em sala de aula: com a palavra os professores. Porto Alegre: Artmed, 2003

domingo, 26 de setembro de 2010

POSTAGEM 4 - CONVIVÊNCIA

Assumindo a nomeação no ano de 2006 percebi o quanto estava desatualizada e fora da compreensão da realidade escolar. Contudo, assegurava-me que as professoras experientes na escola e antigas poderiam me auxiliar em minhas incertezas com os alunos. Havia muito silêncio na escola quanto minhas indagações. No entanto, perguntava e questionava observando que não havia a mesma preocupação; uma reciprocidade.
E quanto mais observava os alunos em suas atividades ficava mais ansiosa para sanar minhas preocupações quanto a educação deles.
Neste mesmo ano de 2006 iniciei minha formação no PEAD e li vários textos para desenvolver as atividades entre eles o do professor Paulo Freire foi o que percebi maior interesse da minha parte porque consegui compreender a realidade escolar, a qual estava inserida. Tive que enfrentar minha dificuldade de timidez.
Outro estudo o da disciplina Desenvolvimento e aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II Sigmund Freud, Pai da Psicanálise, realizou estudos sobre o problema da angustia. Neste identifiquei-me e aprendi muito sobre nós seres humanos. Freud afirmou que vivemos um profundo mal-estar provocado pelo avanço do Capitalismo. Neste ínterim, se faz mister observar o quão suscetível o Ocidente está para as doenças próprias deste sistema econômico, tais como a esquizofrenia. contudo, a mais eminente colaboração da Psicanálise para essa temática pode ser percebida na sua análise do aparelho psíquico: um conflito interno entre três instâncias psíquicas fundamentais ao equílibrio do ser : as vontades(Id) vivem em constantes atritos com o espírito repressor (superego). O balanço entre as vontades e as repreensões tem que ser buscado pelo Ego, a consciência. É o ego que analisa a possibilidade real de por em prática uma ação desejada pelo Id. Não obstante controla o excessivo rigor imposto pelo Superego. A esse conflito entre o Id e o Superego, Freud denominou de angústia. Cabe ao ego, portanto, a busca de um equilíbrio entre estas partes do psíquico e, não obstante, entre o sujeito e o todo social. Através deste estudo percebi que fiquei menos reservada para debater em fóruns virtuais e comentar presencialmente. E conversar com colegas de escola com segurança porque obtinha argumentos suficientes. No entanto, a desacomodação foi inevitável. Portanto, este estudo me fez compreender como alguns dos meus colegas sentiam-se "Pessoas que apresentam o quadro de angústia sem acompanhamento profissional, desenvolvem outros distúrbios emocionais, tais como cansaço físico mental, abaixamento de auto-estima e comportamentos inadequados. Aprendi a importância de conviver com os outros e a aceitá-lo. Esta aprendizagem serviu também para o meu lado pessoal e familiar positivamente.
Atualmente, estou agradecida a todos da escola inclusive aqueles que não aceitavam as mudanças de praticas pedagógicas diferentes ad educação behaviorista. Gostaria de ressaltar que a autonomia na época era dada para todas as professoras em sala de aula. Cada uma do seu modo. Havia reuniões de unidocência com pouco aproveitamento. Mais uma razão para invocar uma ética profissional. Portanto, senti-me na obrigação com meus alunos de pelo menos tentar e conseguir os caminhos das aprendizagens através do PEAD e facilitar minha vida de professora.
Maturana (1997,p.207) mantém que a contradição entre o individual e o social que vivemos não é de origem intrínseca do humano, ou seja, não tem origem na biologia da linhagem a que pertencemos. A origem das contradições que vivemos entre o social e o individual é cultural. Não foi fácil para mim a adaptação no contexto escolar. Hoje sou feliz como professora e a convivência com todos é gratificante. Desafios existem para aprendermos cada vez mais uns com os outros para um bem em comum: a educação para todos.
REFERÊNCIA:
HTTP: //pt.wikipédia.org
Schlichting Alves Homero. A Biologia do amor e do conhecimento de Humberto Maturana:Contribuições à formação de professores e à educação ambiental.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A Educação behaviorista

O principal objetivo do behaviorismo de Watson era estabelecer as leis que regem o comportamento, relacionando as respostas com os estímulos que as precedem. Durante a leitura dos dezessetes textos do autor John B. Watson na disciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia (Eixo 2) relacionei com os textos do eixo 1 do nosso saudoso professor Paulo Freire. Foi importante confrontar as duas teorias porque são pessoas de diferentes épocas com conhecimentos de teorias parecidas, mas faltando o sentido mental (consciência). Contudo, a partir destas leituras obtive através dos alunos e minhas observações maneiras de conduzir meus planejamentos de aulas com maior estímulo. Na época a escola adotava maneiras behavioristas por perceber ser mais cômodo de enfrentar a sala de aula (máquina de ensinar) não deixando os alunos levantarem-se de suas carteiras porque estimularia a agitação. Portanto, alterar a voz (gritar) e intimidar ficando quietos seriam as condições para aprenderem com maior concentração. Contudo, observava que o medo também crescia bloqueando a aprendizagem mentalmente. Adotei atitudes e explicações nas reuniões com os pais e chamamentos individuais com a presença da direção da escola. Apresentando argumentos para que eles não adotassem mais estes comportamentos apelativos com seus filhos em casa porque poderiam bloquear as aprendizagens. Acredito que era uma surpresa cada vez que falava isto, pela representação em suas expressões. E era um estímulo para mim continuar com minha prática em sala de aula. Eu me sentia melhor. Os alunos se incentivavam ainda mais com as aprendizagens. Atualmente, percebo que não tem como a escola não perceber quando há algo novo na escola e refletir sobre o fato. Porque geram questionamentos e diferentes opiniões no contexto escolar. E o papel da professora é sempre observar novamente. E ação-reflexão-ação nunca é demais.

domingo, 12 de setembro de 2010

Construção do Trabalho de Conclusão do Curso

O meu trabalho de Conclusão de Curso compreende uma construção de um documento com experiências significativas coletivas .É um trabalho realizado para fins didáticos e pedagógicos. Contempla uma mudança de paradigma, uma organização e melhoria na realidade educacional no âmbito escolar. Portanto, as experiências boas ou obstáculos vencidos são oferecidos neste documento para quem possa interessar e aplicá-las adiante, em suas aprendizagens no contexto escolar ; caso necessite. Muitas vezes, vivenciamos situações na vida que ficamos com impasses, não sabemos como agir melhor diante de um obstáculo. E nem temos com quem contar para nos ajudar. Neste sentido, o TCC com suas informações evidenciadas contempla a causa e o efeito ou conforme nosso saudoso professor Paulo Freire cita: ação-reflexão-ação.

domingo, 5 de setembro de 2010

AUTONOMIA

Conforme Paulo Freire descreve no livro Pedagogia da Autonomia enquanto estava na cidade de Santiago, no mês de outono de 1968, escreveu suas primeiras palavras dirigidas aos esfarrapados do mundo e aos que neles se descobrem e, assim descobrindo-se, com eles sofrem, mas, sobretudo, com eles lutam:
"Na verdade, porém, não é a conscientização que pode levar o povo a fanatismos destrutivos."Pelo contrário, a conscientização que possibilita a inserir-se no processo histórico como sujeito, evita os fanatismos e o inscreve na busca de sua afirmação. Se a tomada de consciência abre o caminho à expressão de insatisfações sociais, se deve a que estas são componentes reais de uma situação de opressão (1968, p.10, parágrafo 7).
No eixo da disciplina Escola, Cultura e Sociedade ler as leituras semanais de Paulo Freire trouxeram-me possibilidades de estimular-me a imaginar ações para agir na realidade escolar; que presenciava na época. Ler e interpretar faz parte de nossas vidas porque contemplar o mundo é viver estas várias faces como diz o autor Paulo Freire como um esfarrapado. Contudo, acreditar em nossos sonhos e torná-los reais exige-nos de nós seres humanos reais princípios. E a força para alcançar-mos sem muita ansiedade e com sábia paciência nossos objetivos vem da descoberta do por quê lutamos. E referente a esta proposta que descrevo em meu trabalho de conclusão de curso. Rosali Cunha Thomas
REFERÊNCIA:

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

EXPECTATIVA TRABALHO DE CONCLUSÃO

A grande expectativa deste trabalho de conclusão é buscar com a colaboração de todos os envolvidos informações sobre a proposta de inovação através da minha formação do PEAD. Contribuindo com a mudança que houve na instituição escolar proporcionada pelas tecnologias. Uma pesquisa de como podemos mudar e contribuir com as tecnologias.
O tema surgiu porque durante o estágio fui a única a ter condições para cursar à noite um curso presencial e virtual (40 horas) que proporcionaria uma inclusão digital para os professores do currículo principalmente. A sala de informática tinha sido montada no mês de abril e os professores não se sentiam capacitados para utilização dos computadores com seus alunos. O sistema operacional Linux não era do conhecimento escolar dificultando a compreensão. Conclui o curso oferecido para todas as escolas pelo Núcleo de Tecnologia Educacional de Porto Alegre - 1ª CRE. Portanto, contribui como uma multiplicadora de conhecimentos na semana de formação no mês de julho deste ano. Apresentei na reunião de professores um power point com informações e cuidados referentes a organização dos computadores no ambiente, a diferença entre a plataforma Windows XP, Vista ou Windows 7 com a plataforma Linux Educacional 3.0 com a prática principalmente. Os professores me agradeceram e me senti gratificada pelo esforço desprendido para fazer o curso e porque me procuram para aprenderem cada vez mais; utilizando a aprendizagem com seus alunos.

sábado, 28 de agosto de 2010

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Resumo.
A presente reflexão neste portfólio foi analisada mediante a experiência adquirida no estágio da instituição escolar. A escolha do tema do trabalho de conclusão é um desafio e um plus de estímulo para pesquisa porque remete-nos a uma reflexão do cotidiano escolar quanto a inclusão digital na formação de professores. A questão deste trabalho é: "Durante a formação da autora no Curso PEAD quais foram os impactos sobre a prática pedagógica na escola?"
O trabalho de conclusão observa os seguintes objetivos, buscar a articulação entre a escola e o mundo das relações sociais e produtivas através de procedimentos metodológicos apoiados em bases epistemológicas adequadas, as mediações das informações postadas e inseridas no blog conforme a necessidade e realidade escolar; informar as mediações feitas com os educadores para não haver confronto de idéias e a responsabilidade assumida pela autora pelo impacto dos fatos, comentários e informações demonstradas no Blogger e evidenciar fatos.
Esta proposta de estudo de caso visa pesquisar a inclusão digital na formação de professores no contexto escolar.
Fundamenta-se na busca de soluções, resoluções e dificuldades no contexto escolar vivida por todos na escola.
Os autores que nortearão o trabalho de pesquisa serão Maturama e Paulo Freire entre outros autores. Porque li livros durante a minha caminhada que fizeram-me refletir e analisar aprimorando meus relatos de estudos. E que contribuiram também.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O computador como recurso de aprendizagem

Estou muito satisfeita com a utilização do computador com os alunos de segundo ano na escola. Refleti que o projeto de aprendizagem com o recurso do computador facilitou meu trabalho com os alunos. Eles tem uma realidade socio cultural e econômica muito humilde. Condições para adquirir este conhecimento somente pela escola. Percebi que foi uma surpresa para eles o vídeo pesquisado no you tube sobre o trabalho que estamos construindo; o ábaco.
Até pouco tempo atrás o uso de computadores em escolas era fora da realidade e inacreditável. era uma realidade para escolas provilegiadas. Atualmente, o uso de computadores no processo pedagógico já é uma realidade e uma conquista da escola. Eu e a colega Jane vivenciamos uma experiência com nossos alunos. Sua turma visitou a minha turma no P.A (pbworks) ( as duas de segundo ano). No entanto com realidades socio econômicas bem diferentes. Esta relação proporciona ao aluno o conhecimento de novos temas envolve a criança e oferece condições para ela investigar, interpretar e analisar outras formas através de interação com outros sujeitos. Vigotsky explica a interatividade e a construção coletiva do conhecimento em um meio sócio histórico cultural que pode acontecer entre aluno/aluno. Piaget estudou a Biologia e especializou-se nos estudos do conhecimento humano. Portanto, há também uma evolução entre o sujeito e seu meio, ou seja, há um desenvolvimento de aprendizagens através de esquemas, assimilação e acomodação; teoria da equilibração que seria um ponto de equilibrio entre assimilação e acomodação. Portanto, uma interação da criança com o novo ambiente da informática.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

ÁBACO - CONFECCIONANDO & SUCATA

No projeto de aprendizagem utilizei o vídeo do You Tube do professor Dimas Mello Braga na aula no laboratório de informática para demonstrar a utilização do ábaco e os alunos compararem com o que criamos na sala de aula. Nunca tinham ouvido falar e não conheciam este instrumento de contagem dos números. Então, percebi ser necessário que pelo menos visualizassem este objeto em ação. Perceberam através do vídeo colocado no pbworks do P.A. que os alunos do vídeo montavam as caixas de papelão como eles tinham feito anteriormente. Só que no vídeo alguns alunos iam além da criação do ábaco e contavam os canudinhos organizando em seus devidos lugares. Foi bem interessante. Comentaram escrevendo em seus grupos no pbworks a descoberta. Continuaram em sala de aula a construção do ábaco agora com mais entusiasmo.Um dos aspectos que tem sido objeto de discussão é a relação entre a informática e a educação. Então, procurei ler vários livros a este respeito. Teve um que chamou-me a atenção porque relatava a opinião dos autores Barros e D'Ambrósio. A opinião é Educar para a informática que significa para eles preparar o educando/cidadão para saber usar essa tecnologia e ter condições de interpretar, seus efeitos sociais. Nessa perspectiva, a escola tem por função ajudar a preparar o educando para exercer a cidadania na sociedade.

Referência:

HAYDT Cazaux Célia Regina. Curso de didática Geral. 1997 Editora Ática.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Reflexão das aprendizagens

No curso de capacitação da oficina de Linux Educacional participei de uma dinâmica interativa. Na qual nós professores construimos uma reeleitura coletiva após assistir em vídeo uma história. A partir dali viajei em pensamento quanto a minha preocupação os alunos que estavam agitados em sala de aula poderiam concentrar-se por meio de um aparelho de som e música. Levei o aparelho de som e um CD com músicas "Arca Noé". Geralmente, pela manhã (cedo) eles concentram-se muito mais com produção nas aprendizagens e após o recreio são mais agitados. Portanto, a estratégia foi oferecer o aparelho após o recreio. No entanto, uma aluna disse: -Professora eu trouxe um cd de histórias infantis podemos escutar? Acredito que a aprendizagem deve ser construída pelo grupo. E que são mais significativas a partir desta ação conforme teorias de Piaget e Vygotsky. E o meu Cd ficou para outro dia. Tanto para Piaget como para Vygotsky, o ambiente de sala de aula requer interação social, embora por condições distintas. Para Vygotsky, o ambiente social é a fonte de modelo dos quais as construções devem se aproximar. A aprendizagem, e o desenvolvimento são adquiridos por modelos e, claro, pela motivação da criança. Para Piaget pela interação com os colegas e adultos.Vygotsky coloca que no cotidiano da crianças, elas observam o que os outros dizem, o que falam, e porque falam, internalizando tudo o que é observado e se apropriando do que ouviu e viu. Recriam e conservam o que se passa ao redor. E eu tinha colocado para eles uma reflexão sobre seus comportamentos. A criança vai criando estruturas linguisticas e cognitivas, mediado pelo grupo.
Portanto, as outras crianças que não tem aula no laboratório de informática da escola falam com as minhas na hora do recreio sentindo-se até injustiçadas mudando seu comportamento com os outros professores. Os professores não sentem-se com capacidade de ensinar e de levar seus alunos e estes reclamam. Atualmente, querem jogar jogos pedagógicos. A oficina de Linux propociona aprendizagens no programa sobre jogos educativos enviados pelo MEC (localizado em seu desktop). É o tuxPaint e KolourPaint. Esta foi mais uma estratégia para conquistá-los com o projeto de aprendizagem, pois através dele quero dar uma continuidade mais significativa nos estudos.

Referência:
SAYEGH, Flávia. As relações entre desenvolvimento e aprendizagem para Piaget e Vygotsky.


segunda-feira, 31 de maio de 2010

Projeto de Aprendizagem

No laboratório de informática após os alunos acessarem o endereço do pbworks tentaram entrar nos links dos grupos para complementar o trabalho escrevendo as respostas tratadas em grupos. E ao escreverem no computador as respostas não salvava. Ou então, abria e não ia até os links dos grupos, a página ficava pela metade. O projeto de aprendizagem em sala de aula é algo previsível e mediado pela professora naturalmente. O P.A. virtual para a criança que não tem experiência prática é algo curioso e fantasioso entre elas; sem ao menos conhecerem o objeto de aprendizagem. No entanto, ao terem contato com o virtual e não satisfazerem sua curiosidade tornam-se impacientes. E o que pode ocorrer é um desetimulo no desenvolvimento da aprendizagem. Percebo que no texto lido no ano de 2009 no semestre 1 na disciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob enfoque da psicologia II, comentava que a aprendizagem está subordinada ao desenvolvimento e não vice-versa.
Obtive um reconhecimento na escola por apresentar dificuldades para acessar o programa e estou preparando-me para fazer um curso no dia 01/06/2010 pela Secretaria de Educação para conhecer o programa Linux e ministrar aulas com maior conhecimento para os alunos e professores neste sentido. A criança precisa ter um assessoramento completo.
No entanto, as aprendizagens continuaram na entrada do pbworks e observei que acessavam os links do blog da escola, da galeria de imagens e site do google. No site de pesquisa do google eles ficavam dispersos suponho que seja por não verem algo atrativo, muitas letras e palavras para lerem. Percebi que sugestões de links seria o ideal para iniciar as pesquisas. Ainda assim, eles poderiam interar-se mais no assunto pesquisando em revistas e jornais, lendo com calma em casa. E depois ler com maior conhecimento na internet o assunto pesquisado. A experiência com pesquisa é nova para os alunos, ofereci livros para fazerem o trabalho ficaram perguntando como fazer e como procurar no livro. A proposta é prepará-los aos poucos para um terceiro ano onde possam pesquisar e perguntar mais sobre a realidade. Quando formos para o laboratório de informática questionarei os temas e eles compreenderam o que estou falando e propondo. Até poderemos comparar entre as formas de pesquisas a que mais gostaram, a feita em casa ou a virtual e o por quê?
REFERÊNCIA
PEAD - Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia I
PIAGET, Jean. O desenvolvimento mental da criança. In:Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro:Forense, 1986.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

PROJETO DE APRENDIZAGEM (PA)

O laboratório de informática em nossa escola tem estimulado os alunos. Principalmente, porque nem todas as escolas utilizam com seus alunos o laboratório para aprender projetos de aprendizagem, mas para assistir vídeo. Também um meio de tecnologia muito usado atualmente.
Há algum tempo atrás a professora tinha pequenos recursos em sala de aula. Só o quadro, giz colorido e outros recursos audio visuais.
Atualmente, o método de projetos de aprendizagens inclui um estimulo amplo de descobertas mais incríveis para a aprendizagem da criança. Desestimulando outros alunos com seus professores porque não tem aulas no laboratório de informática. Desacomodando os professores no contexto escolar para aprenderem informática.
No projeto de aprendizagem o ensino realiza-se através de amplas unidades de trabalho com um fim em vista e supõe a atividade propositada do aluno, isto é, o esforço motivado com um propósito definido. Nas aulas de projeto de aprendizagem os alunos ao conhecerem o pbworks ficaram encantados. Compreenderam através das explicações que teríamos que escolher entre optar por privado ou acesso para todos. Optaram então por privado. Muito mais trabalhoso para a professora ensinar porque tem que passar o conhecimento aluno por aluno, mas estimulante. Entenderam a necessidade do e-mail e senha. Após iniciamos a criar e-mails e senhas. Em outras aulas agendadas tentamos entrar no pbworks já criado. Não foi muito fácil. Muitos estavam ansiosos e não queriam esperar a sua vez de ser atendido. Então, pedi ajuda em casa dos pais. Perceberam que seria bom ter um e-mail e utilizam a caixa de e-mail do filho para se comunicarem comigo. Na teoria de Piaget "Não existe estrutura sem gênese, nem gênese sem estrutura"(Piaget). A adaptação intelectual constitui-se então em um equilíbrio progressivo entre um mecanismo assimilador e uma acomodação complementar (Piaget, 1982).

domingo, 9 de maio de 2010

Consciência fonológica



A criança de segundo ano do ensino fundamental não tem uma noção definida do que é uma prova de avaliação. E explicando que seria para avaliar suas aprendizagens e aprender com os errinhos; alguns não quiseram compreender desta forma. Procedendo da mesma maneira como se estivesse utilizando seu caderno, conversando e trocando idéias. Refletimos juntos. O porquê deste modo. Fizeram silêncio e concentração. A análise da prova foi melhor que o ano passado (pouca coisa, mas melhor). Observei que ainda há alguns alunos que não alcançaram a média da escola. E que na entrada do mês de março não sabiam as letras do alfabeto e nem seus sons. Houve um avanço significativo nas aprendizagens porque iniciaram o nível pré-silábico.
Reconheço que tenho que intensificar atividades com traçado de letras e reconhecimento de seus sons aprimorando habilidades de consciência fonológica com a leitura e a escrita.
Sites que pesquisei para atividades de aliteração:
http://www.smartkids.com.brDitadohttp://www.smartkids.com.br/cms/d/jogos/ditado/Aprender as horashttp://www.smartkids.com.br/cms/d/jogos/relogio/aprenda-as-horas-brincando.htmlAdição e Subtraçãohttp://www.smartkids.com.br/cms/d/jogos/matematica/jogo-da-adicao.htmlCinco Sentidoshttp://www.smartkids.com.br/cms/d/especiais/sentidos

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Aprendizagens em sala de informática


(Piaget 1967, p.10-17) “concebe a conduta humana como uma adaptação ou mesmo como uma contínua readaptação. A conduta é explicada como trocas funcionais entre o indivíduo e o meio exterior comportando dois aspectos intimamente interdependentes: o cognitivo e o afetivo.”
A era da informática nas escolas estaduais está desacomodando e conscientizando o contexto escolar para a mudança. Pais, professores e filhos procurando e buscando informações sobre o laboratório da informática na escola. O blog criado por mim para a escola está com muitos acessos. A instituição escolar está comunicando-se com a comunidade e o mundo via internet. Este site blog esta servindo também como fonte de pesquisa para cursos de aperfeiçoamentos que a direção escolar está cursando.
O aluno em um ambiente novo como o laboratório de informática está adaptando-se e readaptando-se novamente. Muitos alunos conhecem este instrumento auxiliar de aprendizagem e outros não conhecem e sentem-se inseguros. Resta ao professor (a) investir em estratégias para conduzir a criança nesta trajetória. Na primeira aula foi um contato direto do aluno (sujeito) com o seu objeto de aprendizagem (computador). Deixei-os bem à vontade. E depois conheceram os sites como o blog da escola, fotos e links interativos.
REFERÊNCIA:

OLIVEIRA, Livia , A construção do espaço segundo, Jean Piaget - Profª Drª UNESP - Rio Claro

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Construtivismo

Construtivismo é uma das correntes teóricas empenhadas em explicar como a inteligência humana se desenvolve partindo do princípio de que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio. A idéia é que o homem não nasce inteligente, mas também não é passivo sob a influência do meio, isto é, ele responde aos estímulos externos agindo sobre eles para construir e organizar o seu próprio conhecimento, de forma cada vez mais elaborada (teoria da epistemologia genética de Jean Piaget e da pesquisa socio-histórica de Lev Vygotsky).
Na escola há computadores. Ofereceram-me um para colocar em sala de aula para os alunos. É uma experiência nova. Alguns alunos não quiseram experimentar. E estranhei. Modifiquei a organização de utilizar o computador. E perguntei novamente. Descobri que não sentiam-se à vontade de ir com um colega que não tinham muita afinidade. E reformulamos as duplas. Observando como interagiam um com o outro e o computador notei que havia uma interação. Uma ajuda mútua. Observando outra dupla que não tinham muita afinidade estavam compreendendo um e outro; tinham dificuldades parecidas. Um respeitava a vez do outro utilizar o computador. Um milagre da tecnologia? Ou comprovando que "A construção do conhecimento ocorre quando acontecem ações físicas ou mentais sobre objetos que, provocando o desequilíbrio, resultam em assimilação ou, acomodação e assimilação dessas ações e, assim, em construção de esquemas ou conhecimento. Em outras palavras, uma vez que a criança não consegue assimilar o estímulo, ela tenta fazer uma acomodação e após, uma assimilação e o equilíbrio é, então, alcançado".
Referência:
Acesso no dia 23/04/2010 às 20:22 h http://penta.ufrgs.br/~marcia/teopiag.htm

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sinais emocionais nas crianças.

O emocional de uma criança contribui para o fracasso escolar. Comprovei a apartir de um aluno. Questionei as faltas do aluno em sala de aula para a mãe. Disse-me que o ano passado não gostava de vir a aula e ficava em casa e este ano a mãe estava surpresa porque o filho queria vir a escola. Disse-me que ele estava doente por isso não teria vindo naqueles dias. questionanda agora pela direção e supervisão escolar da escola a mãe chorando disse que traria a criança. Todo dia o aluno comparece e os pais estão acompanhando o estudo. Interessa-se e pede atividades para levar para casa. Observo que tem dificuldade para escrever, não reconhece as letras do alfabeto. Espero que agora retomemos os estudos e que ele aprenda muito. Conversando com ele disse-me que seu padrasto é paraplégico. Sente-se mal em sala de aula com calores e falta de ar e chora. Nestes últimos dias da semana comportou-se muito bem. Não percebi mal algum afetando-o. Brinca e ri muito.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Ação pedagógica.

A ação pedagógica através da interdisciplinaridade motiva o aluno a interpretar com maior prazer a aprendizagem. Há a participação do aluno com questionamentos relacionando o conteúdo com suas realidades. E a aula fica mais interessante. Aconteceu esta semana ao mostrar o mapa do Brasil no dia de Tiradentes. Acredito ser importante demonstrar o espaço ocupado pelo estado do Rio Grande do Sul diferenciando do espaço que é o Brasil. E constatando o que é estado e País pelo espaço territorial. Ministrei aulas utilizando como recurso o mapa e o globo terrestre nos dias 20 (antes do feriado) e 22 (descobrimento do Brasil). O mapa da Europa foi necessário utilizar no dia 22 para mostrar a rota planejada e a que foi feita realmente por Cabral. Percebi que teria que comparar com algo significativo para que os alunos assimilassem o estado de Minas Gerais. E perguntei se alguém sabia onde havia nascido nossa Diretora. Ninguém conhecia o estado. Disse-lhes então que era Minas Gerias e quem nasce lá é Mineira. Foi onde nasceu Tiradentes e morreu enforcado. Contei a história que pesquisei na internet sobre sua biografia. Foi muito boa a aula porque depois no final da aula após outros conteúdos perguntei novamente, e responderam-me certo. Atividades dos sete erros para descontrair com o desenho de Tiradentes e a igreja mineira.
Referência:

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Utilizando as tecnologias para formar um ambiente para aprendizagem.

A utilização da sala de vídeo na escola está sendo concorrida pelos professores. O espaço é o mesmo para o laboratório de informática. Portanto é necessário agendar com antecedência o local. No dia quinze de abril reservei um filme "Meu nome é Rádio" para assistir com os alunos é um filme interessante próprio para ser assistido por toda a família. Estimula a coragem e a sensibilidade de quem assiste. É uma história verídica é para qualquer um que já teve um sonho e para todos que tiveram a coragem de lutar pelo que acreditam. No ano passado criei com a turma períodos diários de conteúdos onde chegavam e já diziam o que iriam estudar; muitas vezes trazendo o roteiro pronto. Atualmente percebi que não funcionaria com a turma deste ano. São alunos que buscam a diferença, tem curiosidade e demonstram a cada dia que querem cooperar com os arranjos educativos. Em outras palavras gostam de surpresas. Aguardei na agenda de vídeo um horário de chegada na escola. Em vez de levá-los para a sala de aula quando chegaram em fila fomos direto para a sala de vídeo assistir ao filme. Depois do filme o refeitório. Os comentários deles fez-me refletir. Que bom professora! Um filme! E depois temos o refeitório. Que bom! Depois o recreio. E após o recreio cansados de tanto brincar observei que não vieram tão cansados para a continuação da aula. Fizemos questionamentos e interpretação escrita a respeito do filme.
Conforme o desenvolvimento da criança normalmente a cooperação acontece em torno dos 7 a 8 anos. Acredito ser necessário uma visão critica social da professora com seu aluno. É importante para a aprendizagem ser construída.

terça-feira, 13 de abril de 2010

REFLEXÃO

A escola é um espaço onde encontramos muitas formas de relacionar-se com a vida. Ontem tive uma reunião com pessoas que ensinaram-me como funciona setores da instituição. No Conselho Escolar uma das representantes (uma mãe) havia ido em uma palestra sobre CPM na Secretaria da Educação. Estava curiosa para saber o que apresentaram nesta palestra. Disse-nos que a escola tem que ter uma conta no banco para receber a quantia para o governo depositar e o presidente do CPM deve assinar responsabilizando-se pela prestação de contas. É muito importante. A escola é como se fosse uma empresa porque tem ATÉ CNPJ e deve pagar os impostos fiscais. E muita gente não sabia disto inclusive nós. E os clientes da escola são os pais e os alunos.
Nas festas Juninas o que é arrecadado tem que ser tudo computado e o Conselho Escolar deve estar atento a tudo e perguntar sobre as prestações de contas e ver as notas fiscais. Desde que estou no Conselho Escolar tenho verificado porque a diretora tem mostrado a todos que querem ler e ver. Na escola tem que ter até pessoas do controle fiscal. E não devemos faltar as reuniões o que uma realidade lamentável da vida escolar.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O jogo com o objetivo de transformar a realidade do aluno agressivo.

A realidade de cada turma todo ano faz-me refletir de como lidar em cada caso e na turma como um todo. A realidade familiar de muitas famílias ocasiona mudanças de humor nas crianças insconcientemente. Há casos em que a agressividade entre alunos alcança proporções inimagináveis. E o professor (a) fica intimidado para aplicar o novos desafios em sala de aula e aumentar a orientação e a mediação aos alunos com receio de não controlar a situação. Em um caso destes que afirmo que um estudo de turma e de alunos é imprescindível antes de agirmos. Atualmente, tenho uma turma muito boa. Com muitos desafios para serem alcançados durante o ano. Inclusive o comportamento agressivo entre os meninos que analisei não é de brincadeira. Outras formas de agressividade não física é o de insultar os colegas relatados pelos alunos o que ocasiona irritabilidade entre todos provocando discutirem entre si.
Crick e Grotpeter (apud SHAFFER, 2005) apresentam outro tipo de agressão que parece ter efeitos mais graves que a própria agressão física, é a chamada agressão relacional ou agressão social, que envolve insultos e rejeição social. Este tipo de agressão, ao que parece, é mais comum entre meninas que entre meninos e entre crianças mais velhas que mais novas, sendo uma forma de ataque social.
No desenho de um aluno hoje em aula verifiquei a ilustração de sua placa desenhada que dizia: não arrotar nos ouvidos dos outros, não bater nos colegas e não cuspir nas pessoas. Era a placa que ele gostaria que existisse.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Jogos pedagógicos em sala de aula.

Jogos pedagógicos é um estímulo para a sala de aula. Para o aluno querer ir para a escola. Os alunos aprendem brincando e estranhando que o jogo é para aprender junto com o divertimento. E muitas vezes a explicação de que a boneca é para brincar em casa não agrada muito e é mais um desafio para eles compreenderem. E o limite as regras, a mediação com muita tranquilidade torna-se necessário. Percebo que algumas crianças não aceitam com facilidade as normas. Explicando a necessidade delas antes da aplicação dos jogos e refletindo juntos melhora a compreensão e a aceitação. Percebo o desagrado em seus rostinhos quando não estão muito convencidos. Possivelmente, seus pais ou responsáveis já devem impor-lhes normas ou nem o fazem e as crianças acostumam a ter hábitos como não guardar os jogos após brincarem. Pensando em melhorar mais um pouco a noção de quantidade através do jogo de dominó e analisando o livro de matemática na página 38 havia a explicação das formas geométricas relacionando com brinquedos é que introduzi este recurso do livro didático com figuras coloridas. Foi um meio de introduzir a nossa primeira aula com jogos pedagógicos de uma maneira diferente. Depois da leitura e os questionamentos inclusive relacionando com o quadro negro o retângulo, tivemos que desenhar e pintar um brinquedo que gostassemos de brincar que fosse uma figura geométrica. Observei que estavam interagindo naturalmente. E desenhei o dominó no quadro explicando as regras. Foi espamtoso relacionaram com retângulo. Tinha quatro jogos de dominós que distribui nos grupos com quatro componentes cada um e duas caixas com jogo de palavras cruzadas para outros dois grupos. Não tenho o hábito de ter aula de aprendizagens através de jogos pedagógicos sem antes perceber na turma o minímo de compreensão de querer aprender através da integração e respeito as regras. Consegui um bom resultado a partir do livro didático. Houve uma maior compreensão e sinto que foi um recurso a mais para eles que ajudou-me.

sábado, 3 de abril de 2010

CONSOANTE E VOGAL NAS PALAVRAS.

Consoante e vogal letras tão importantes! E quando não sabemos para que elas servem na alfabetização entramos em completo desânimo, angustia e desespero finalmente. Nesta etapa ou a professora procura ajuda ou o aluno se vira sozinho. Por isso acredito ser importante os métodos de alfabetização todos orientam o professor a aprender como o aluno necessita compreender esta etapa para haver continuidade e estímulo. Reflito que logo que entrei no Estado se houvesse um método para seguir teria ficado mais tranquila e não sentindo-me tão sozinha. E gastar até o que não podia em passagens e tempo. Contudo, foi gratificante porque atingi grande parte de meus objetivos. Fico pensando se não tivesse alcançado. Que frustração!
Duas atividades para identificar esta dificuldade no aluno é o treino ortográfico e a produção textual. Aventurei-me há dois anos a ensinar margem e parágrafo e foi aprovado o resultado. São idéias que tenho e que gratificam-me nesta caminhada.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Reflexões sobre característica de cada turma ou aluno.

Atualmente, caracterizando a turma é uma classe bastante agitada, fala muito alto. Quando um aluno vai perguntar algo todos falam juntos; desrespeitando a vez do colega falar. Este fato acontece continuamente. Acredito que eles tenham esta atitude inconscientemente. A atividade que proponho é que aprendam a fazer silêncio. Escutando o barulho da rua. O canto dos pássaros e o barulho do ventilador. E eles observam e percebo que gostam do silêncio. Percebo que tudo é motivo para voltar as conversas altas como por exemplo o horário da Educação física no início da aula. Voltam agitados e suados. E a acomodação é necessária. Planejar algo para compreenderem o som é fundamental. Gostam de assobiar.
As aulas de Educação física são duas vezes por semana e eu oriento com alguns recursos como cordas e bolas quando é livre é para enquadrar-me um pouco com as outras professoras politicamente. Geralmente, nas aulas é um exercício calmo, moderado e forte que ministro. Depois a volta para a calmaria. Durante estes anos todos desde 2006 refleti que é muito importante o esporte. Por isso dedico-me. Inclusive ao ser questionada por uma avó se deveria ou não colocar seu neto no clube de futebol porque não estava muito bem em seus estudos e não pensei duas vezes! Disse-lhe que deveria fazer este esforço porque observava que muitas crianças melhoravam em suas aprendizagens. Atualmente, vejo que deve ser porque a circulação do sangue é maior, a criança conhece novos colegas, encara as dificuldades com maior facilidade e motiva no dia a dia. Era um aluno quieto demais. A letra pequenininha. Demonstrava inferioridade. Até hoje a vó agradece-me por ter fornecido esta informação. Eu fico até sem graça porque não fiz nada demais.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Utilizar ou não um caderno de calígrafia.

O caderno de caligrafia foi um método utilizado há muitos anos. Possivelmente, os pais dos alunos estranharam quando pedi-lhes que o comprassem. Porque eu estranhei-me. No ano de 2007 a diretora chamou-me para dizer-me que tinha percebido uma característica muito importante em uma professora; a minha preocupação com as aprendizagens dos alunos. Tinha uma terceira série na ocasião. Disse-me que tinha sido orientada pela Secretaria de Educação para buscar professoras destas características para alfabetização. Concordei e aceitei o desafio. Talvez, porque estivesse segura com a graduação que estava cursando. E recebi a turma de 1ª série. Percebi o quanto os alunos necessitavam do mínimo de aprendizagens. A Secretaria de Educação na época divulgou que os alunos teriam que aprender a letra cursiva. Olhei os cadernos. Não compreendia o que estava escrito em seus escritos e entrei em desespero. Pensava que eu era a culpada de ter aceito uma turma que não tinha capacidade de ensinar. Um ano para ensiná-los a ler, escrever, matemática, conteúdos de história, geografia e oriento até hoje aula de educação física. Era demais. Então, disse a diretora que precisa de ajuda e que a Secretaria de Educação estava oferecendo curso de alfabetização e conclui. Depois tive aulas sobre alfabetização e pesquisei na internet todos os métodos possíveis. Foi maravilhoso. Conclui que o professor (a) tem que ser pesquisador, provocador com seus alunos, angustiado e aceitar desafios para cada vez mais estimular-se.
No início a criança utiliza a letra bastão. Quando apresento a cursiva ela entra em desespero porque não consegue ler. Alguns alunos queixam-se que não conseguem escrever e a professora tem que ter muita tranquilidade para que o aluno se acalme. Porque os pais vem perguntar o porquê. E isto é muito bom! Percebi que a análise que a criança observa de diferença entre a forma de uma letra para a outra que é cursiva faz o aluno concentrar-se na atividade exercitando-se mentalmente. Se durante todo o ano o aluno (a) não consegue aprender a letra cursiva, como no caso da aluna com síndrome de Kabuk que tive que argumentar a seu favor após ver o seu laudo. Percebi que a professora (tradicional) que haveria de recebe-la no próximo ano não tinha conhecimento quanto como educar e aceitar as diferenças de uma aluna com essas características. Expliquei que a anomalia em suas mãos dificultava a escrita da letra cursiva. E no final a professora compreendeu porque também telefonei para o setor pedagógico da Secretaria de Educação e informaram-me que poderia utilizar a letra que ela conseguisse escrever e compreender.
Quanto ao caderno de caligrafia utilizo com os alunos até hoje. Refleti certo. O caderno tem que ser utilizado com muita calma desde o início do ano. Soube de casos que algumas professoras utilizaram só no final do ano (nos últimos meses) e não tem o mesmo resultado tranquilo. A experiência é muito gratificante as letrinhas ficam mais caprichadas e eles entendem e eu compreendo suas dificuldades para interpretar a melhor forma de ensiná-los. Graças a este método antigo e a coragem que tive para enfrentar algumas divergências que ajudaram-me a fazer algumas modificações na forma de utilização junto com os alunos. Atualmente, há grande aceitação dos pais e alunos. Hoje todos os alunos fazem o caderno de caligrafia.

sábado, 27 de março de 2010

Educação artística no contexto escolar

Geralmente, a educação em artes é vista como utilização de recursos materiais (tintas, pinceis e outros) e não visuais. Relacionei nesta semana o aniversário da escola, a homenagem da instituição feita ao patrono. Comentamos um pouco sobre sua vida como comunicador e fundador da rede RBS. Construimos através do quadro de Jarina Sant' Ana uma leitura. A turma explorou a imagem em suas cores e formas. Comparamos com a nossa escola. Como a escola está iniciando este ano com uma novidade "o uniforme" questionei se as crianças no quadro estavam usando uniforme e quais as diferenças. A quantidade de crianças que aparecem no quadro. O que estavam fazendo? E se você estivesse neste quadro o que gostaria de fazer? Ao serem questionados percebi que alguns interessaram-se em responder-me antes de eu perguntar; o que estava escrito na porta da escola. Professora! Professora eu sei o que está escrito na porta da escola! É escola!!
A reflexão desta aprendizagem é muito significativa. A professora demonstra a importância da escola em várias ocasiões durante o ano. E através de um quadro de uma artista plástica podemos de uma outra maneira refletir com o nosso aluno o patrimônio da comunidade que é a nossa escola. O quadro foi interessante porque é algo visual diferente do que estavam habituados. Construiram o seu quadro com cola colorida e ficou lindo! Foram autores de seu próprio quadro. E expliquei a importância de termos a autoria de nossos trabalhos e respeitarmos a autoria dos outros.

quinta-feira, 25 de março de 2010

A escola e a família do aluno.

Quando faço um diagnóstico da turma no início do ano através da sondagem e pesquisa da ficha preenchida pelos pais observo os alunos e concluo com os pais na reunião; as mudanças de atitudes. É uma estratégia que funciona muito bem. Conversando com a colega Jane disse-me que tinha uma dinâmica para aplicar com os pais. Eu não conheço e nem tenho muito conhecimento do comportamento e das realidades dos alunos quando os recebo todos os anos. A minha intenção é conhecê-los na integra. E este ano resolvi conhecer os pais a partir do que pensavam sobre o trabalho do professor (a) junto com a colaboração dos pais. Escutei no rádio que muitos pais acreditam que quando entregam os filhos na escola é como se fosse um depósito. Esquecem até a hora de buscá-los. Não ensinam a responsabilidade de respeito porque não conseguem fornecer aos filhos exemplos condizentes.
A dinãmica que apliquei através da conversa com a Jane foi distribuir balas aos pais e depois pedi-lhes que tentassem abrir com uma mão. Fiquei surpresa ao ver que alguns tentavam colocar a outra mão e mais rápido que eles eu dizia: - Não mesmo só com uma mão! E eles riam. E outros após abrirem só com uma mão já comiam a bala. Bom, disse-lhes que a mão tentando abrir a bala é a escola. A outra mão parada é a família. E a bala é o aluno. Perguntei se tinha sido fácil. E muitos responderam que não. Por isso que peço a colaboração de acompanharem seus filhos em seus cadernos e terem um outro conceito de escola. E que no final do ano seria muito tarde para aprenderem a ter responsabilidade.
Chegou um pai atrasado. E todos ficaram olhando para mim e o pai do aluno. Olhei e pensei faço ou não com este pai? Pensei seria injusto com os outros se não fizesse. E fiz a mesma dinâmica. O pai ficou com o rosto vermelho. E casualmente, comentei relatos de acontecimentos em sala de aula. E ele era o pai do menino que atira pedras em vidraças e outras atitudes (depois fiquei sabendo). Eu acho que dei uma despertada nesta família porque o pai e a mãe não param de perguntar indo na escola e escrevendo no caderno como está o aluno em seu comportamento. Que bom que a colega Jane ajudou-me com sua dinâmica. Os professores tinham que ser mais unidos e as escolas em conjunto para uma socialização. Um bem para todos.

sábado, 20 de março de 2010

Atividades e reflexões da semana.

A turma de segundo ano do ensino fundamental de nove anos trouxe-me observações relevantes e diferentes do ano passado. Nos estudos de Piaget pude comprovar como é importante a observação com nosso aluno. Por meio das aprendizagens construídas no primeiro ano tanto e práticas como comportamentais; observei e fiz análises. Concluí que o período de sondagem seria bem mais longo do que a de minhas colegas visto que, muitos não sabiam ler e nem reconheciam o som das letras do alfabeto. Como estavam em um segundo ano teriam no mínimo estar lendo frases. E ao rever nesta turma do ano anterior algumas palavras silabas através do som liam:
ca- que- qui- so- cu em vez de ca - ce - ci -co- cu (o "CE" de cenoura por "QUE" de queijo e assim por diante.
A possibilidade é grande dos alunos terem aprendido este método e o som errado com seus pais ou avós. Então, resolvi retomar apartir deste ponto porque ao escrever no quadro a palavra "comeu" uns liam certo e outros liam "someu" . E não iriam compreender gerando dúvidas e angústias em suas mentes desestimulando-os consequentemente. E fez-me muito bem ao constatar que tinha sanado o ponto da dificuldade e notar os rostos compreendendo a aprendizagem adiante. Contudo, tive mais tempo dedicado a esta situação e constatei que em outros momentos desenvolviam com mais segurança as outras atividades.
Os estudos de Piaget sanaram muitas dos questionamentos que havia em minhas observações com as aprendizagens. Argumentei na escola. E o ano passado professoras do primeiro ano resolveram conhecer o método alfa&beto. Gostaria de ter tido a mesma oportunidade para fazer observações de continuidade e não foi possível. As professoras do primeiro ano não quiseram continuar o projeto. Observei que os alunos em seus comportamentos não queriam ler e sim que eu lês-se os enunciados das atividades. Estranharam o material que utilizo quadro, giz e material pedagógico como histórias infantis, tampinhas, palitos e jogos. O material do projeto alfa&beto dizem que é muito rico em ilustrações. Então, refleti que teria que tomar algumas atitudes coloquei um computador em sala de aula estou trabalhando com um CD que adquiri ao fazer o curso Informática x Jogo x Alfabetização. Percebi que os alunos teriam um acesso com o objeto de aprendizagem antes de levá-los na sala de informática. A escola este ano é que criou o laboratório de informática e a curiosidade é grande. O estímulo foi imediato.
Em outras palavras, Piaget (1975) define que o equilíbrio cognitivo implica afirmar a presença necessária de acomodações nas estruturas; bem como a conservação de tais estruturas em caso de acomodações bem sucedidas. Esta equilibração é necessária porque se uma pessoa só assimilasse, desenvolveria apenas alguns esquemas cognitivos, esses muito amplos, comprometendo sua capacidade de diferenciação; em contrapartida, se uma pessoa só acomodasse, desenvolveria uma grande quantidade de esquemas cognitivos, porém muito pequenos, comprometendo seu esquema de generalização de tal forma que a maioria das coisas seriam vistas sempre como diferentes, mesmo pertencendo à mesma classe.
REFERÊNCIA:
PEAD- Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia I
PIAGET, Jean. O desenvolvimento mental da criança. In: Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense,1986.
Wikipédia acesso no dia 20/03/2010.

terça-feira, 9 de março de 2010

8º SEMESTRE - ESTÁGIO - 2010
O retorno às aulas no dia 01/03/2010 foi um típico dia de verão. Não tinha como não ficar ansiosa para o primeiro dia do ano letivo e vi muita expectativa da criançada principalmente. Imaginei que as mochilas deveriam ter sido preparadas desde a noite anterior e a camiseta do uniforme separada. No dia anterior todos deveriam ter ido mais cedo para a cama e eu inclusive porque o ritmo começa a ser diferente. Tudo é novidade na primeira semana para a criançada e adolescentes. A escola traz mais duas novidades este ano para a comunidade escolar, a camiseta como uniforme e a sala de informática.
Nós professores criamos uma expectativa ainda maior porque renovemos nossas atividades e projetos com os alunos. Utilizei na entrada do ano duas atividades para integrar e conhecer os alunos: o auto-retrato e a corrente dos nomes. É da revista "Guia Prático para professores 1ª a 4ª séries do ensino fundamental" da edição do ano de 2006. No início do ano nem todos os alunos estão familiarizados com os colegas, e mesmo o professor tem que se esforçar para familiar-se com o nome de todos. Planejei então um projeto onde integrasse e socializasse a turma.