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domingo, 29 de novembro de 2009

PLANEJAMENTO SOBRE UMA CURIOSIDADE "AS ARANHAS"

→Os objetivos: Identificar através da consciência fonológica a escrita correta das palavras com "nh". Reconhecer através do estudo proposto pelos alunos "as aranhas" que a conservação do ambiente limpo evita este aracnídeo e faz bem à saúde. Criar por meio da reciclagem de lixo objetos de seu interesse; como por exemplo um aluno criou a figura ampulheta diferenciando a palavra do "nh" o "lh".
→Recursos utilizados: garrafas pets, enciclopédias da biblioteca da escola para as pesquisas, filme assistido "O ataque das aranhas".
Observações: Houve interesse dos alunos criaram outros insetos confeccionados de garrafa pet como: gafanhoto, mosca e objetos como ampulheta diferenciando o som do "nh" do "lh". Houve um passeio de um aluno a uma Casa de lanches chamada Habibs e recebeu uma revista que informava sobre aranhas. Ele trouxe para eu ler em sala de aula aos seus coleguinhas (está na figura abaixo). É possível clicar nas fotos e vê-las ampliadas.


Escrito de uma aluna em seu caderno sobre as aranhas.





←Lixeirinha para as classes (apontar os lápis) confeccionadas de garrafa pet.






←Material garrafa pet com o qual foi feito as aranhas.




Ampulheta →.

REFERÊNCIA:

Consciência Fonológica: o que é, para que serve e qual sua relação com o aprendizado da leitura e da escrita? (Jornal Letra A – jun/jul. 2005).

terça-feira, 17 de novembro de 2009

MAIS RELEVANTE É O MÉTODO OU A OBSERVAÇÃO COM O ALUNO?

Lendo a "Análise dos planos de aula - 2ª aula presencial": revisão de conceitos e dicas para complementar o plano de aula percebi toda as trajetórias das colegas aqui no fórum e a minha inquietude como professora. A estrutura do plano de aula disponível no Power point é lógica. Lidamos com seres humanos e realidades imprevisíveis em sala de aula que não contemplam em nossos planejamentos e que necessitamos aprender para podermos ultrapassar estas realidades com maior facilidade e novas condições de inovação.
O método que utilizo facilita-me e orienta-me para todas as características de meus alunos em sala de aula. O método da observação é o que mais utilizo e o que menos se comenta entre os professores e que percebo ser o mais relevante. A turma em que atuo alguns alunos são perceptíveis e outros poucos não conseguem acompanhar os planejamentos. Os motivos são: cansaço, indisposição, enjôo não consegue escrever e com mais o calor como acompanhar a aula? Nas consultas médicas faltam e não preocupam-se em ter os conteúdos. Repito a aula. E no decorrer da semana com mais práticas de atividades conforme a necessidade da turma nivelan-se com o tempo.
O letramento se faz necessário na escola. Atualmente, o aluno chega a escola com uma preocupação porque o social exige dele. Como se fosse questão de sobrevivência. A escola frustra com seu desânimo nas atividades. Os alunos têm muitas perguntas, anseios e dúvidas quando chega à escola e muita pressa. Como aprender a controlar a conta bancária? Ler os locais de ruas onde pretendem ir? É uma das necessidades dos alunos do EJA e de muitas crianças atualmente. Porque seus pais assim pedem a elas que leiam e os ajudem a interpretar um extrato bancário. Na escola não ensina e não demonstra práticas ou atividades que pudessem levá-los a ter estas condições de vida. Porque estão preocupadas em conhecer métodos.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

* TEATRO "A MENINA DAS ESTRELAS"


Ao observar as produções textuais no mês de outubro dos alunos percebi que a grande maioria não escrevia com muita criatividade. Embora escrevessem muitas linhas e de acordo com que havia ensinado como parágrafo, sinais de pontuação, porém não havia a escrita de relações pessoais. Eu queria ler em seus textinhos pelo menos algumas frases onde pudesse ver uma comparação do imaginário de fantasias com o real. Escreviam sobre suas realidades diárias. Inicialmente, fizemos avisos, bilhetes, quando pedi para escreverem histórias (início-meio-fim) a interpretação deles na escrita é muito real. Surpreendi-me porque no ensino-aprendizagem desde o início do ano as atividades semanais são contação de histórias (professora), jogos pedagógicos, livros infantis para lerem em sala de aula e troca de livros na biblioteca. Observei que nos jogos escolhidos para trazerem de casa os meninos trazem robozinhos e monstros e as meninas bonequinhas. A turma tem uma idade de 7 até 11 anos. O vocabulário deles é de pessoas adultas. Quando em constantes stress costumam utilizar gestos, palavras ofensivas (nomes feios) são ditos. E compreendem que não é correto porque me procuram para auxiliá-los a solucionar a situação de provocação. Contudo, penso que poderiam escrever expressando-se com a imaginação de seus brinquedos pedagógicos quando brincam com eles. A experiência que tive com a filmagem do vídeo na atividade do módulo 3 na disciplina de linguagem deixou-me satisfeita porque observei que os gestos que costumo utilizar para expressar-me (ao contar a história) a aluna utilizou para contar a sua talvez, por observar-me nos meus relatos ou por vontade própria. O aluno 1 utilizou maneiras de se expressar com o corpo caminhando, gesticulando falando engraçado. Na minha análise da minha prática de sala de aula com a atividade conclui que eles precisam de mais tempo e prática para uma produção textual. Inclusive esta atividade ajudou-me a compreender que não é só escrever e contar a história para os alunos eles também devem praticar a contar suas invenções. Até para relacionar os trechos como início meio e fim na história e eu estava deixando de lado este espaço em aula. A oralidade com a interpretação mental é uma boa atividade. Estou no caminho certo.
Retifiquei o calendário de aulas semanais para uma abertura nas atividades para a imaginação. E inclui dois passeios educativos entre eles o Teatro com a peça a “Menina das estrelas” e o Museu na UFRGS sobre o sistema solar (perguntam muito sobre os planetas será como atividade extraclasse estudaremos e não contempla os conteúdos) que será no dia 11 de dezembro.
Então, como sugestão na reunião com os pais pedi que tivessem uma maior atenção quanto aos programas de televisão que as crianças estavam assistindo. Informei que estava preocupada com referencia a pouca fantasia e imaginação na escrita da produção textual. E comentei que eu havia assistido na teve educativa bons conteúdos para a família toda e aconselhava-os a assistir com seus filhos. Avisei que havia observado fatos em algumas novelas que estimulavam as atitudes dos alunos em sala de aula. Por exemplo, o aluno em sala de aula na novela “Caminho das Índias” estimula outros educandos a agirem do modo dele caso, o pai ou a mãe não comente o fato da atitude desaconselhável do ator na novela em provocar a professora. Alguns pais concordaram com aceno da cabeça.

INVENTANDO HISTÓRIAS MATEMÁTICAS.

SEGUNDA - FEIRA DIA 09/11/2009
A) Nível/ Etapa de Ensino: 2º ANO
B) Temática focalizada: Histórias Matemáticas
C) Justificativa (da temática escolhida):
Os PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) afirmam que é importante que a Matemática desempenhe, equilibrada e indissociavelmente, seu papel na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio dedutivo do aluno, na sua aplicação a problemas, situações da vida cotidiana e atividades do mundo do trabalho e no apoio à construção de conhecimento em outras áreas curriculares.
D) Roteiro das atividades:
1) Leitura
2) Produção textual
3) Jogo
4) Sistematização
E) Descrição das atividades:
1) Leitura
1.1) objetivo:
  • Ler a história matemática interpretando corretamente.
  • Desenvolver a atenção e o raciocínio lógico.
1.2) organização da turma:
  • Em grupos (GEEMPA)
    grupos aúlicos (a idade das crianças no grupo não interessa o que importa é o núcleo de conhecimento).
    com quem aprender/ com quem quero trocar / com quero ensinar (para o conhecimento circular entre os alunos)
  • Em níveis de aprendizagens.
1.3) organização dos materiais:
  • orientar os alunos para que usem seus cadernos, lápis pretos, material de contagem e, que sejam atentos ao que será posto no quadro- de-giz.

1.4) desenvolvimento: *observação um tipo de raciocínio (operação de adição, subtração e multiplicação) a cada dia.

• Escrever no quadro-de-giz algumas histórias matemáticas, propondo- lhes que as copiem e resolvam nos seus cadernos.

Luciana foi ao armazém comprar uma caixa contendo uma dúzia de ovos, três pães e um pote de manteiga. Quantos produtos Luciana comprou ao todo?

Desenho: F.M._________ Conta armada:

Resposta completa:_____________________________________________________

2) Produção textual

2.1) objetivo:
  • Oportunizar o aluno o desenvolvimento da observação e da imaginação.
  • resolver situações- problema, sabendo validar estratégias e resultados, desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como dedução, indução, intuição, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis.
2.2) organização da turma:
  • Em grupos de cinco alunos será formado quatro grupos de cinco alunos em cada.
2.3) organização dos materiais:
  • Orientar os alunos para que usem seus cadernos lápis pretos, material de contagem e, que sejam atentos ao que será posto no quadro de giz.
2.4)desenvolvimento:
  • Dois grupos fará as atividades para o outro grupo. Depois é trocado e o outro passa a receber as atividades. Será o vencedor aquele que errar menos.
3) Jogo
3.1) objetivo:
3.2) organização da turma:
3.3) organização dos materiais:
3.4) desenvolvimento:
4) Sistematização
4.1) objetivo:
4.2) organização da turma:
4.3) organização dos materiais:
4.4) desenvolvimento:

domingo, 8 de novembro de 2009

Leitura e interpretação

A) Etapa do ensino nível: 2º ano ensino fundamental Educação 9 anos.
B) Temática focalizada: Cantigas conhecidas pelos alunos em forma de Parlenda.
C) Justificativa (da temática escolhida):
Geralmente, o aluno já teve experiência com o gênero textual da parlenda e sabe para que serve o sistema alfabético da escrita. A parlenda trabalha com sua leitura a linguagem e dificuldades na fala. A aluna tem a língua grudada e dificuldade de ler algumas palavras.
D) Roteiro das atividades: Parlenda.

Jacaré foi ao mercado
Não sabia o que comprar
comprou uma cadeira
Pra sua tia sentar
A tia sentou
A cadeira
arrebentou
Jacaré
chorou
o dinheiro
que gastou.

E) Descrição das atividades:1) Leitura: individual e coletiva.1.1) objetivo:
Assegurar a confiança em sua aprendizagem anterior com cantigas conhecidas.
Relacionar o som e a escrita do texto.
Conhecer o aluno em sua prática de leitura.1.2) organização da turma: No início do turno, a leitura será individualmente, após faremos leitura coletiva.1.3) organização dos materiais: Material adquirido no curso de alfabetização aos 6 anos. Ministrado pela Profª Anna Maria Rangel. 1.4) desenvolvimento:
Distribuição da folha xerox para leitura.
1) Leitura: Ler junto com a turma. Depois um aluno de cada vez irá ler. Distribuir a leitura da parlenda a todos os alunos, esta estará recortada em versos em que os alunos deverão ordená-la.

2) Produção textual

2.1) Objetivos:
Incentivar a leitura.
Estimular a imaginação e a escrita.

2.2)Organização da turma: A turma foi organizada em duplas para a execução desta atividade.
2.3)Organização do material:
Os alunos realizaram as produções em seu caderno, sendo que recorrem ao alfabeto exposto na parede para saciar alguma dúvida quanto à sonorização de algumas letras. O material utilizado lápis, caderno, borracha e lápis de cor.
2.4)Desenvolvimento
A professora diz: Imaginem que vocês são árvores. Você gostaria de ser uma grande ou pequena? Qual a fruta que surgiria das flores? Onde vocês viveriam num bosque ou num quintal?
Haveria um lago perto com um jacaré dentro? Após a escrita ilustram o que descreveram.


3) Jogo:
3.1) Objetivos:

Compreender que as sílabas possuem mais de uma letra
Memorizar algumas sílabas
3.2)Organização da turma:
Um aluno ( cartela consoante) e um grupo de cinco alunos (cartelas das vogais).
3.3)Organização do material:
· 6 cartelas de jogo com as 5 vogais e uma das seguintes consoantes:/p/b/t/d/f/v
· 6 alfinetes para prender as cartelas na roupa

3.4)Desenvolvimento
Início: Cada um coloca uma cartela no seu peito.
O aluno que tiver a consoante fica na frente dos outros. Quando ele disser o som da sua letra as vogais tentam se aproximar. Aquela que o tocar primeiro é o som que será dito pelo grupo. Por exemplo: PA/PE/PI/PO/PU.
Prolongamento:Juntar dois grupos e tentar formar palavras por revezamento de crianças: PIA, PAPAI, POPI, POPOROROCA, PIPOCA.

4) Sistematização:

3.1) Objetivos:
Elaborar uma parlenda que conhecem a partir das provocações de questionamentos da professora. Estimular a busca de socialização entre os alunos.

3.2)Organização da turma:
Em duplas. Contemplando as diferentes formas de integração entre os alunos.

3.3)Organização do material:
Folhas de ofício tamanho pequeno em formato de livro presas com grampos.

3.4)Desenvolvimento:
O aluno terminará a atividade na sala de aula e buscará na carteira os livros escolhidos na biblioteca para ler enquanto aguarda os colegas terminarem. E como tema para casa pedirá ajuda aos pais para lembrar outras cantigas ou parlendas no seu livrinho e escrevê-la.

domingo, 1 de novembro de 2009

Importância da imaginação da criança na produção textual.

ATIVIDADES NA SEMANA
No dia 28 de outubro na escola houve eleições e entrega de avaliações aos pais dos alunos. Estratégia que as escolas adotaram para favorecer a presença da comunidade para a votação. Vivenciei esta experiência sendo mesária e observei que muitos pais compareceram e o resultado da votação foi positivo. Na reunião de entrega de avaliações também estive presente sendo dispensada com substituição do ofício temporariamente. Estava preocupada com a produção textual que os alunos estavam escrevendo e intencionava evidenciar aos pais a importância da criança escrever imaginando fantasias como duendes, fadas e outros. E uma das pautas falei que seus filhos estavam escrevendo bem, só que com muita realidade. E preocupava-me este fato porque durante o ano utilizamos recursos na escola como a televisão assistimos o filme "História sem Fim". Comentamos e estudamos em sala de aula o roteiro e a moral da história. E em outra ocasião do ano toda a escola foi ao cinema assistir outro filme na (semana da criança )"Uma noite no museu" dirigido para as crianças. Outro recurso que utilizo é a contação de histórias durante as semanas. Além de fornecer em sala de aula livros infantis que procuram ao terminar suas atividades em sala. Geralmente, os pais ouvem-me e ficam quietos só ouvindo eu falar; diferente dos filhos. Atualmente, nem penso em imaginar o que pensam. Antigamente, preocupava-me. Prossegui dizendo que a mídia é muito influente nas pessoas em nossas mentes e em nossas crianças principalmente. De repente, ouve um pai que concordou. Prossegui dizendo que precisava da colaboração de todos para lerem histórias, conversarem com as crianças mais tempo em casa porque esta fase passa muito rápido. Sugestionei um canal de televisão que assisti e gostei muito à tarde a TV Educativa canal sete com desenhos e normas de convivência em sociedade muito úteis para o dia a dia. Inclusive para os pais olharem com seus filhos. Então, para o dia das bruxas participei com eles questionando este dia comemorativo em muitos países. Será que é um dia de bruxas? O que vem a ser bruxas? As pessoas são bruxas? Quais os sentimentos bons e ruins? Quais as suas consequências? Por que existe as palavras gostosuras ou travessuras? Propus a eles que fossemos em algumas salas de aulas para falar aos colegas um pouco do que aprendemos e inventei uma brincadeira que propus a eles:
expliquei que falaríamos do que aprendemos sobre o dia das bruxas aos colegas da escola e ao entrar nas salas deles comigo perguntariam se queriam dar gostosura para eles ou receberiam travessura. As crianças ficaram ansiosas. Então, visitei as professoras que aceitaram a proposta e dei um bombom a cada uma. Quando as crianças afirmavam que iriam fazer uma travessura a professora fazia um teatro divertido dizendo não! não!Eu tenho um chocolatte e todos riam. Então, moral da história uma atitude boa sempre traz algo de bom. E dizia salvos pela professora de vocês ! Senão, meus alunos fariam uma travessura a de colocarem seus nomes escritos em seus cadernos e teriam que apagar. E a turma ria.
*Algumas das aprendizagens que cada aluno ao entrar na sala falava espontaneamente:
-Existe pessoas más e pessoas boas.
- Não devemos confiar em todas. Não devemos aceitar doces de qualquer pessoa.
-Acreditamos em Deus. E não devemos maltratar ninguém.
Alguns tiveram uma certa dificuldade de interpretar o som da letra "X" nas palavras que tinham que escrever com "X" e revisarei oportunamente.
Som do "ch" bruxa escrito com "x"

sábado, 24 de outubro de 2009

Atividades conforme estádio desenvolvimento operatório concreto


O adulto está inserido no mundo do trabalho e das relações interpessoais de um modo diferente daquele da criança e do adolescente. Traz consigo uma história mais longa (e provavelmente mais complexa) de experiências, conhecimentos acumulados e reflexões sobre o mundo externo, sobre si mesmo e sobre as outras pessoas. Com relação a inserção em situações de aprendizagem, essas peculiaridades da etapa de vida em que se encontra o adulto fazem com que ele traga consigo diferentes habilidades e dificuldades (em comparação com a criança) e, provavelmente, maior capacidade de reflexão sobre o conhecimento e sobre seus próprios processos de aprendizagem.
Set/Out/Nov/Dez 1999 N º 12

A turma é composta por 25 alunos com idades de 7 até 10 anos. Atualmente, encontram-se no estádio operatório concreto, neste período do segundo semestre do ano de 2009. O material concreto é utilizado desde o início do ano quando havia crianças com seis anos. Este estádio, nas palavras de Elkind (1978, p. 95), “[...] se caracteriza pela possibilidade da criança fazer com a cabeça o que antes tinha que fazer com as mãos”. O estádio anterior a que se refere é estádio pré-operatório (dos dois anos aos cinco/seis anos).
A atividade com material concreto de tampinhas é muito positiva para aprendizagens onde a criança constrói a unidade. Neste período os alunos já compreendem as relações funcionais. Observo que nas primeiras tentativas de incorporação do objeto (as tampinhas) para atender suas necessidades de aprendizagens no manuseio é normal cairem das mesas no chão e não dizem nada só juntam o objeto e não contam permanecendo sem exigências de mais ou menos. Quando conseguem assimilar os números com suas quantidades até nove, por exemplo, e eu digo: - Favor conferirem se todos têm nove tampinhas. Rapidamente, já conseguem dizer está faltando uma, duas ou eu não tenho nove! Cada aluno conta as tampinhas, assimilando a quantidade. Comparando a quantidade de tampinhas com outros objetos como palitos de pirulitos e lápis. E aqui já se percebe alguma reversibilidade no pensamento da criança. Conseguem pensar na quantidade sem utilizar o material concreto para as operações de adição, subtração identificando com suas realidades. Atualmente, a ordem das unidades, dezenas e centenas atingiu um equilíbrio apesar de passarem por vários desequilíbrios como dúvidas entre assimilação e equilibração. E nas histórias matemáticas a interpretação é feita por meio do desenho que eles constroem ao lerem. O objetivo é que interpretem com mais segurança facilitando o acerto das operações. O ensino-aprendizagem de um adulto não deve ser ministrado com atividades infantis conforme o parágrafo escrito no início do relato.

Referência:

Jovens e adultos, conhecimento, aprendizagem Autor: Marta Kohl de Oliveira

http://www.pead.faced.ufrgs.br/sites/publico/eixo6/psicologiaii/epistemologia_genetica_e_construcao_do_conhecimento.pdf

acesso dia 24/10/2009 às 22:30h

domingo, 18 de outubro de 2009

Desenvolvimento e aprendizagem

"O desenvolvimento da inteligência é algo muito diferente da aquisição de novos hábitos ou novas informações, ou seja, da aprendizagem."
Uma criança de 3 anos não tem um sistema de significações que lhe permita compreender como uma criança de 7 ou 8 anos como contempla o texto "Desenvolvimento e aprendizagem da autora Iris Elisabeth Tempel Costa. A filosofia é uma disciplina muito importante para a criança e pensando neste sentido planejei uma aula com um texto sobre nossa comunicação com Deus. Relacionei com formas que utilizamos para nos comunicar uns com os outros ministrada na aula anterior como o rádio, a televisão, o jornal, o telefone e o computador. Disse-lhes que a oração é um meio de nos comunicarmos com Deus. Após a oração inicial pergunto se eles tem algo para acrescentar ou perguntar e alguns comentam sobre histórias bíblicascomo eles faziam antigamente, perguntam sobre anjos e outros. E desta vez um menino perguntou como sabemos que há Deus? Neste momento lembrei do texto que li da autora Iris Elisabeth Tempel Costa e relacionei com uma experiência que ele e todos pudessem perceber naquele momento. E falei: Cristiano (nome fictício) Você sente amor? Como assim? Respondeu. Expliquei amor...por sua mãe, pai...Ficou olhando-me. Então, relacionei mais perto de sua realidade. Perguntei novamente: -E na hora do recreio muitas vezes brincando com seus colegas que não o compreendem você sente raiva? Ele respondeu certamente. Respondi: - Então, o amor, o ódio, raiva, o vento você não os vê, mas eles existem. Será que Deus não é assim? Os cientistas já comprovaram que temos energias em volta de nós. Produzimos e atraímos com atitudes boas e ruins conseqüências para nossas vidas. Há um retorno. Os teus amigos de agora serão teus amigos no futuro. Sejas bom com eles agora para que os tenha futuramente.
Serviu até para estudarmos os tempos verbais relacionando com as frases. O que temos agora e o que teremos amanhã. Presente e futuro.. Kant ressalta que "quanto melhor tratarmos as crianças, mais chances terão de se tornarem pessoas conscientes e educadas." No entanto, devemos observar os dois lados, crianças que são superprotegidas não desconfiam da crueldade que os cercam e podem estar expostos à barbárie uma vez que deixam a proteção dos adultos.
Referência:
DESENVOLVIMENTO e aprendizagem - Iris Elisabeth Tempel Costa.
KANT, Immanuel. Introdução. In:______. Sobre a pedagogia. Piracicaba: EDUNIMEP, 2004, p. 11-36.

domingo, 11 de outubro de 2009

LINGUAGEM E EDUCAÇÃO








PROJETO DE APRENDIZAGEM MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO






A apresentação de nosso projeto no dia 6 de outubro no pólo na cidade de Gravataí foi um momento muito esperado por todos de nosso grupo de estudos. Cada componente argumentou evidenciando seus esforços e construções informando nossas experiências e pesquisas com métodos de alfabetização na escola aos ouvintes que eram os professores e colegas presentes. O método de alfabetização orienta o professor em suas práticas de planejamentos. É muito positivo para o professor (a) que entra para ser nomeada do Estado e está neste período desatualizada em seus conhecimentos o método atualiza o educador promovendo aprendizagens rapidamente. Não há nas escolas orientadoras e o educador ao chegar na escola necessita de orientação senão, utilizara o que tem por hábito os métodos tradicionais e cansativos para o educando. Durante todo este percurso do semestre anterior e este atual aprendi muito em todos os sentidos com teoria e prática e muita observação em sala de aula. O projeto de aprendizagem instiga o professor e a aluno a aprenderem com curiosidade e sociabilidade. E a escola necessita desta alavanca para o desenvolvimento da educação.
Refletindo mais um pouco, percebo que o projeto veio para tramsformar o ambiente escolar e o que falta em nossas escolas atualmente. A integração de todos.
Atualmente, os professores e os alunos percebem a necessidade de ir além das fronteiras com as suas descobertas. E os recursos são muitos e a tecnologia exige tanto do professor como do aluno que convivam com estas mídias, os soft wares, o computador envolvendo toda uma estrutura de informação na escola provocando e desacomodando muitos professores que não percebiam esta necessidade antigamente. A evidencia deste argumento é a minha escola, atualmente, possui work shop, sala de recursos, mudamos a sala de professores para receber uma sala de informática onde a Secretaria da Educação enviará 10 computadores para nós. Mas, ainda falta muito para nos acomodarmos ou assimilarmos tanta mudança; precisamos nos adaptarmos urgentemente.























Práticas de Leitura, Escrita e Oralidade no Contexto Social

Cinema Bourbon Filme "Uma noite no museu 2" dia 13/10/2009. As práticas de leitura, escrita e oralidade no contexto social são de extrema importância para um desenvolvimento do discurso narrativo. As crianças na faixa etária de seus quatro ou cinco anos tem a sua própria compreensão para contar seus casos, relatos, fabulações e histórias infantis.
Na escola em atuo como professora foi promovido um cinema para as crianças de 1º ano até a 4ª série (currículo). Visto que, se aproximava o dia das crianças. E para preparar o planejamento da semana fui escolher na biblioteca da escola livros infantis para lerem em sala de aula. Um dos objetivos seria proporcionar o prazer para leitura com histórias infantis; trabalhar a escrita e a oralidade consequentemente. Durante a semana tenho o hábito de contar histórias e modifiquei pedindo a eles que contassem suas histórias. Na aula de artes da quarta-feira fizemos a ilustração do filme em papel ofício e através deste desenho contornamos com cola colorida e foi exposto no mural da escola.
A narrativa do filme "Uma noite no museu 2" envolve tanto adultos quanto os espectadores mais novos.
Durante a semana conversamos em sala de aula sobre o filme e houve comentários referentes aos comportamentos dos personagens, a importância de visitar os amigos e compartilhar dificuldades. Esta ação da escola foi interessante porque proporcionou um meio de reflexão entre eles na turma. Houve distribuição de pirulitos pela instituição. No final da semana fizemos uma socialização com uma festinha onde houve a colaboração dos pais que rendeu bolos de chocolate, coxinhas de galinha deliciosas, refrigerantes, risadas e presentes (joguinhos pedagógico) que levei a eles; ficaram muito felizes.

sábado, 3 de outubro de 2009

Interdisciplinaridade




"É necessário que a escola comprometa-se em formar pessoas com senso crítico, capacidade de argumentar e solucionar empates, nesse sentido o currículo integrado vem ao encontro devido a suas várias características, entre estas: favorecer a visibilidade dos valores, ideologias e interesses presentes em todas as questões sociais e culturais."(Parágrafo retirado do trabalho feito em duplas). De Marta e Rosali.
Para o meu planejamento de aulas tenho disponível junto com meus alunos uma tabela de períodos de disciplinas diários. Não tenho intenção de ministrar aulas fragmentadas. As aulas são fornecidas com muito relação com os projetos da escola sem comprometer as áreas de disciplinas interagindo com questionamentos e reflexões de suas vivências e realidades. Os projetos da escola este ano foram "Faço do lixo um luxo" e agora neste trimestre sobre "higiene e saúde". Interdisciplino por exemplo no dia de geografia: utilizei o livro didático para leitura do texto sobre a higiene dos alimentos entre eles a carne do porco.
Desenvolvi a aula sobre um texto que escrevi no quadro para copiarem (com poucas linhas) e perguntei onde costumavam viajar frequentemente. Destas cidades perguntei onde se poderia criar os porcos? Por quê? Questionei as diferenças das zonas urbanas e rurais sobre onde se poderia criar os porcos. Mostrei por meio do mapa a localização da cidade de Viamão e Aguas Claras. Aonde se pode fazer criação de porcos? Do lado de sua casa por exemplo pode-se criar porcos? Por quê? Informei que, antigamente, e que talvez ainda tenha pessoas que criem porcos para alimentação sem higiene e que podem até vender mais barato. Fizemos reflexões se o barato seria mais vantajoso se tivessemos que comprar remédios depois de ingerirmos carnes contaminadas. E assim foi... Muito bom. Gostei muito de dar esta aula. Desenhamos a solitária do porco. Ficaram enojados (estava no livro). Os projetos estão no blog da escola.




Incluo ainda por conta os jogos pedagógicos que não havia quando fui nomeada em 2006 nenhuma professora utilizava. E atualmente, muitas professoras começaram a aderir aos jogos por convencerem-se que se pode trabalhar com este meio de socialização. Eu administro as aulas de educação física porque sou consciente da importância do esporte para a criança. Conto histórias infantis e aula de artes faço o possível para que os alunos tenham pelo menos no ano em que eu atuar como professora, uma diferenciação em suas aprendizagens mesmo que não haja uma continuidade.


sábado, 26 de setembro de 2009

O conceito de analfabeto: o educador precisa ser um transformador na educação.

O educador precisa ser um transformador na educação começando pela escola em que atua. Reconhecer que a escola não tem recursos físicos e humanos e tornar-se omisso não soluciona as dificuldades muito pelo contrário; aumenta em ambos os lados. O educador em seu ensino crítico e radical em que haja a construção do conhecimento não pode ser omisso ou esquecer das classses mais desfavorecidas. Desculpando-se do seu compromisso de pesquisar porque o aluno (a) não aprende porque é pobre e poupar esforços para investigar os verdadeiros motivos com seus familiares. Vivi uma experiência deste tipo com minha turma. Fiquei impressionada com o relato da mãe após os meus questionamentos.Muitas vezes sou interpretada pelos pais "como mãe" dos meus alunos. Eles estranham pelo fato de chamá-los, regularmente, para a escola e informar-lhes sobre a não aprendizagens de seus filhos ou querer saber os reais motivos de muitas faltas. Estes motivos são reais :
  • Pais que estão separando-se compromete as aprendizagens dos alunos em sala de aula,
  • Atrasos porque não conseguem acordar no horário.
  • Pais desempregados.
  • A mãe não pode cuidar mudou-se para casa da vó e outros.

Então, relatando um caso que foi o de uma mãe que não demonstra interesse desde o início do ano pela aprendizagem da aluna de nove anos que não sabe ler. A aluna no segundo ano no qual atuo não reconhecia as letras do alfabeto. Continuei chamando a mãe a escola por motivo de faltas da aluna e forneci livros e atividades pedagógicas difenciadas. E a menina progrediu ,mas não satisfatoriamente. Observei que a aluna sempre com canetinhas novas, pasta com emblemas infantis, cadernos com simbolos prejudicando a margem do caderno para o parágrafo e nível socio-econômico pobre. A mãe demonstra interpretar a filha como incapaz de aprender ,mas fornece mimos para a filha. Quando questionada diz que ela é assim mesmo e confessa que a filha gosta de sair com adolescentes; é muito difícil mudar opiniões. Pretendo demonstrar para a mãe por meio das aprendizagens de sua filha este ano comigo mostrar quanto a aluna progrediu com o próprio esforço. Através deste fato conclui como faz falta a educação para os pais; uma educação de reflexão de mundo. Para poderem criar seus filhos e exigir deles que modifiquem suas atitudes e aprendam a argumentar e defender seus filhos. Ter o real valor do conhecimento na escola.
“Se os professores consideram a vida na cidade (bairro) e a percepção que os alunos têm dessa realidade como referência para o ensino, se a totalidade da tarefa planejada pela escola se dirigir para melhor compreensão dessa realidade, os alunos além de compreenderem a sua relação com o mundo vivido, ampliam essa visão, para uma visão transformadora. Com isso a consciência política estará sendo desenvolvida no decorrer do processo educativo”
(Grupo de Apoio Pedagógico / Serviço de Educação de Jovens e Adultos – Anos 90).

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

ENSINO DE JOVENS E ADULTOS.



A escrita facilita a reflexão das atitudes a leitura, e a oralidade em relatar o que se cria nos textos.



















SEMANA FARROUPILHA NA ESCOLA.


A alfabetização é um passo muito importante tanto para crianças como para adultos. As realidades é que diferenciam a maneira de proceder do professor (a) ao alfabetizar. E conforme o texto “Alfabetização e a pedagogia do empowerment político Henry A. Giroux” a noção de alfabetização precisa alicerçar-se em um projeto ético e político para a vida e a liberdade humana. Ao trabalhar projetos onde estão inseridos valores éticos e que esbarram em exemplos de nossa política, os alunos demonstram em suas palavras revolta contra o governo. Alunos que tem no máximo 10 anos. Eu não posso sentir-me satisfeita em apenas ensinar a ler e escrever na alfabetização. Embora seja uma necessidade do aluno é tão importante quanto ensinar a prática social. Conforme o texto lido do autor Henry O. Giroux à luta política e cultural pela linguagem e pela experiência. É necessário ensinar valores, reflexões da importância do diálogo e das práticas sociais de convivência.Imagino como seria com os adultos em sala de aula. Atualmente, a professora tem que ter um conhecimento real da política e dos últimos acontecimentos para enriquecer suas aulas. Com questionamentos, construções coletivas para enfrentar os obstáculos vindouros.
Para Paulo Freire, alfabetizar não pode se restringir aos processos de codificação e decodificação. Dessa forma, o objetivo da alfabetização de adultos é promover a conscientização acerca dos problemas cotidianos, a compreensão do mundo e o conhecimento da realidade social. (http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_Paulo_Freire)acesso dia 25/09/2009 às 19:20h)
A semana da Revolução Farroupilha é um tema muito rico em aprendizagens para trabalharmos valores, começando pelo Hino Riograndense; que nos ensina por suas palavras. Igualdade, Humanidade e Liberdade. Um refrão do Hino Riogrande escrito:
"Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo"
Refrão

*No planejamento da semana farroupilha houve muita conversa, questionamentos referentes aos eventos noticiados na televisão. O acampamento farroupilha é um meio de trabalhar os valores de amizade, companherismo e solidariedade de uns com os outros. Muitos alunos tem o hábito de visitar e conhecer a cultura gaúcha e trazer para a sala de aula seus comentários. O Hino Rio Grandense é cantado na escola. é questionado o esforço e a guerra de 10 anos que houve para conseguir a igualdade, humanidade e liberdade de todos. Se queremos continuar fazendo guerras para conseguir nossas conquistas ou é melhor promover a civilização de nossas atitudes? Quantas pessoas morreram, ficaram sem pais, sem mães deixaram de viver com amor daqueles que eram mais importantes em suas vidas porque tiveram atitudes egoistas e pouco solidarias. No final da semana ilustraram e escreveram sobre a semana farroupilha. Os desenhos estão acima.↑↑ É só clicar em cima da figura do desenho das crianças para ler o que escreveram.



sábado, 19 de setembro de 2009

Humberto Maturana nos problematiza o aprender como transformação estrutural na convivência.


Os relacionamentos vividos na escola entre professores, alunos, pais são tão importantes quanto às aprendizagens que evidenciamos em nossa sala de aula com nossos alunos. E orientar esses relacionamentos nem sempre é fácil. Comparando com o parágrafo do texto que exemplifica que “ao nos convencer de que cada um de nós é separado do mundo (e, em conseqüência, das outras pessoas), a visão representacionista em muitos casos terminou desencadeando graves distorções de comportamento, tanto em relação ao ambiente quanto no que diz respeito à alteridade (MATURANA; VARELA, 2002, p. 8). Neste caso, o indivíduo tem a tendência a tornar-se egocêntrico. Conforme o pesquisador Piaget a afetividade seria o primeiro passo; para compreender uma relação. E outra maneira acredito seria através de exemplos e trocas na escola; desencadearia o desejo de todos aprenderem relacionando-se, satisfatoriamente, uns com os outros. Neste instante, a aproximação para a adaptação (acomodação/assimilação) seria necessária. Na escola os relacionamentos adultos (professores) não se diferenciam muito dos alunos (crianças) refletindo no ambiente escolar ou na sala de aula as ações de todos.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009




O ponto de chegada das sucessivas construções, da anomia à heteronomia, é a autonomia. Esta é a possibilidade de cooperação que se instaura com a construção da reversibilidade da ação. Na autonomia as regras aparecem como resultado de uma decisão que deve ser respeitada na medida em que foram coletivamente tomadas. A regra é decorrência do respeito mútuo"(APRENDER COM OS OUTROS OU O ESTATUTO DO OUTRO NA EPISTEMOLOGIA GENÉTICA (JEAN PIAGET).
No planejamento de aula estava o objetivo especifico dos alunos compreenderem a importância não só do respeito ao meio ambiente; mas nossa atitude em relação a ele. Todo ano recebo novos alunos e cada turma diferencia-se de como realizam as atividades ou até onde necessitam ir com a vontade de aprender. A turma estimulou-me ir até o pátio da escola plantar um abacateiro, doado por um dos alunos. Trouxeram-me muitas mudas e flores plantadas nos vasos de suas casas demonstrando que aprenderam a colocar as pedrinhas, molhar as plantas e queriam cuidar dos vegetais em sala de aula. O respeito entre eu e o outro. Eu e a natureza por que não? Eu respeitando a natureza respeito o outro.


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS - EAD


Aula Presencial - Interdisciplina de Libras


Profªs Carolina Hessel Silveira e Maria Cristina Viana Laguna



É sensacional quando conseguimos perceber o outro. Sua trajetória, suas conquistas e desafios. A professora Carolina demonstrou-me força, perseverança, humor e afeto em sua vida; por meio de sua comunicação. Percebi que ao nos colocarmos no lugar do outro podemos ser mais felizes e colaborativos. Eu senti admiração por seu trabalho. No momento que conhecemos a realidade das pessoas compreendemos como podemos cooperar na vida e adquirimos mais autonomia. Já tive um começo demonstrar meu nome na Lingua de Sinais. É bem possivel que saberei na hora que for necessário. Tive vontade de relacionar até com o alfabeto de minha sala de aula para os alunos aprenderem mais uma língua ; a de Líbras. Conversando com a professora Carolina através de sua interprete disse-me que não poderia relacionar com o alfabeto de sala de aula porque precisariam da orientação dos pais.

Aprendizagens:

Libras é a sigla da Língua de sinais. A Lingua de sinais veio da França. A lingua de sinais brasileira é diferente de outros lugares como Inglaterra, Estados Unidos e Argentina. Mas, ainda assim existe uma facilitação de linguagem corporal para uma compreensão. A Lingua Brasileira de Sinais não é uma linguagem é uma Lingua. Não é mímica. É uma lingua materna. A lingua de sinais substitui a audição. A lingua de sinais é a marca da Identidade surda. E a pessoa com identidade de deficiente auditivo seria a pessoa que não aceita a lingua de sinais para comunicar-se. Aprendi porque não tinha este conhecimento para usá-lo em sociedade.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

AULA PRESENCIAL - 01/09/2009

TURMA PEAD PÓLO DE GRAVATAÍ

Coordenador do Pólo Professor Silvestre
Aula presencial - Educação de Jovens e Adultos no Brasil.
Aula presencial - Didática, Planejamento e Avaliação.

A aula presencial é muito motivadora para conhecermos os novos professores, rever colegas e professores antigos. Muitos nos deixam marcas significativas, que visam as aprendizagens no curso. Aprendi que quando somos professores deixamos marcas em nossos alunos. De atitudes, exemplos e de sentimentos. É muito grande a responsabilidade da professora (o) neste sentido principalmente.
Conhecendo os professores das disciplinas visualizamos suas expectativas quanto ao curso e sua maneira de pensar e agir para nos fornecer o conhecimento. Percebi na aula presencial a motivação de todos. E ao prestar atenção na fala da professora Roseli conclui que é como falou, que a criança na aprendizagem não diferencia-se muito do adulto. Todos participamos de relações sociais onde cada um, criança ou jovem está inserido. A criança brinca com seus brinquedos, convive com seus pais e aprende. O adulto convive no meio social e estuda. Todos desenvolvemos hábitos e atitudes no convívio social. Então, o grupo social em que vivemos é um modo de formar o ser humano. Todos queremos e temos o direito de sermos melhores como pessoa. Na educação o que quero e consigo é deixar marcas significativas em meus alunos como afeto, perseverança e uma criança crítica, que questiona o ensino que recebe de uma pessoa ou de sua /próxima professora; uma criança que pergunta quando não compreende e percebe o seu direito de receber respostas que esclareçam suas dúvidas em sala de aula principalmente. É mudança de atitudes.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

APRENDER COM OS OUTROS - EPISTEMOLOGIA GENÉTICA JEAN PIAGET

"Piaget revolucionou as concepções de inteligência e de desenvolvimento cognitivo partindo de pesquisas baseadas na observação e em entrevistas que realizou com crianças. Interessou-se fundamentalmente pelas relações que se estabelecem entre o sujeito que conhece e o mundo que tenta conhecer. É considerado epistemólogo genético por investigar a natureza e a gênese do conhecimento nos seus processos de desenvolvimento".
Planejar as aulas a cada ano exige muita observação do professor para sua avaliação. Uma observação diária e responsável se faz necessária. A realidade do educando pode interferir na aprendizagem. A saúde principalmente. As parasitoses mais comuns, às vezes, não apresentam sintomas, mas, em geral, as crianças podem sentir: alterações intestinais (diarréia ou prisão de ventre), inapetência, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, gases, perda de peso, tosse, febre, falta de ar, anemia, desânimo, coceira na vagina ou no ânus. No início do ano nas reuniões com os pais comento a importância de manter as crianças desverminadas. Observo que não há atitudes dos pais quanto medicar seus filhos. Então, ao planejar as aulas preparo muitas perguntas para questionamentos reflexivos com os alunos como por exemplo: Como se pega os parasitas intestinais? Por que não pedir aos pais para medicar contra os vermes? A importância da higiene. Demonstro por meio de figuras, livros (enciclopédias grandes) com fotos coloridas de vermes, as barrigas das crianças com parasitas, o corpo humano em forma de boneco -vitrine. E se torna uma aula expositiva significativa. Há um diálogo com muitas curiosidades e com um fechamento. Este fechamento é o mais importante porque é onde percebo até onde foi a aprendizagem dos alunos. Não demora muito para que os pais tomem as atitudes esperadas. Noto no momento que pedem para que deixe seus filhos irem no banheiro se pedirem porque tomaram remédio para parasitas intestinais. Aprendemos uns com outros. Não precisamos esperar pelos pais os filhos também ensinam. O resgate que busco para meus alunos, é que eles possam ser autores de suas idéias, de seu planejamento pessoal e que pense sobre o que quer, o que faz e o que pode vir a fazer; está presente em minha prática docente. Viso a promoção da autonomia, em que a criança seja um sujeito que aprenda e ensine.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

ADULTO LETRADO - 7º SEMESTRE


Como diz a professora Magda Soares (1998):
...um adulto pode ser analfabeto, porque marginalizado social e economicamente, mas, se vive em um meio em que a leitura e a escrita têm presença forte, se interessa em ouvir a leitura de jornais feita por um alfabetizado, se recebe cartas que outros lêem para ele, se dita cartas para que um alfabetizado as escreva, ..., se pede a alguém que lhe leia avisos ou indicações afixados em algum lugar, esse analfabeto é, de certa forma, letrado, porque faz uso da escrita, envolve-se em práticas sociais de leitura e de escrita. (p. 24).
Parágrafo único. Como modalidade destas etapas da Educação Básica, a identidade própria da Educação de Jovens e Adultos considerará as situações, os perfis dos estudantes, as faixas etárias e se pautará pelos princípios de eqüidade, diferença e proporcionalidade na apropriação e contextualização das diretrizes curriculares nacionais e na proposição de um modelo pedagógico próprio, de modo a assegurar:I - quanto à eqüidade, a distribuição específica dos componentes curriculares a fim de propiciar um patamar igualitário de formação e restabelecer a igualdade de direitos e de oportunidades face ao direito à educação;II - quanto à diferença, a identificação e o reconhecimento da alteridade própria e inseparável dos jovens e dos adultos em seu processo formativo, da valorização do mérito de cada qual e do desenvolvimento de seus conhecimentos e valores;III - quanto à proporcionalidade, a disposição e alocação adequadas dos componentes curriculares face às necessidades próprias da Educação de Jovens e Adultos com espaços e tempos nos quais as práticas pedagógicas assegurem aos seus estudantes identidade formativa comum aos demais participantes da escolarização básica.

sábado, 27 de junho de 2009

MEIO AMBIENTE

ELEMENTOS NATURAIS E ELEMENTOS CRIADOS PELO HOMEM
O planejamento de aulas sobre o meio ambiente está sendo muito mais rico e cheio de recursos didáticos do que anteriormente. O conteúdo todo ano se aprimora. Nas aulas de artes construimos 4 vassouras com garrafas pets. Como mostra nas postagens anteriores. E aproveitamos a parte de baixo da garrafa para utilizar como pratinho para colocar as tampinhas e utilizar como material concreto para dividir e multiplicar. Quando pergunto como utilizar o lixo descartável respondem que podemos fazer vassouras. O interessante é que nossa sala de aula tem duas lixeiras para trabalharmos a separação de lixo. Na reunião com os pais e as mães disseram que as crianças querem separar em casa o lixo. Argumentei que a maior satisfação de uma professora é quando isso acontece a mudança de atitudes. E evidenciei com os noticiários que é importante não só começar pela criança, mas tornarmos colaboradores delas.
Os questionamentos sempre faço. E que mais podemos fazer para evitar a poluição do ar? Não podemos cortar as árvores. Por quê? Para nós respirarmos. Ao estudar os vegetais trouxeram muitas plantinhas de todos os tipos. E já foi solicitado pela direção da escola para plantarmos a árvore de abacateiro, a laranjeira e o mamoeiro na escola. É interessante porque a criança não sabe que as plantinhas bem pequeninas também possue suas partes. O caule, a folha, as raizes e as florzinhas. E que são vivas. Por que são vivas? Respondem:
- Porque respiram, comem pelas raizes os sais minerais e respiram pelas folhas. Percebo que é importante comparar com os seres humanos (eu e o outro) e sua importância porque fazem a criança refletir. E constatam que não devem depredar as árvores.
A próxima etapa será a conscientização. Faremos o diálogo escrito das plantas. Dependuraremos no caule a escrita do que as crianças refletirem sobre o que as árvores falariam se pudessem. Como exemplo: -Estou sofrendo arrancaram o meu galho ou quem sabe meu braço? Mas, eles é que terão que imaginar estas frases e sairemos no pátio e colocaremos nas árvores da escola. a 2º ETAPA ELEMENTOS CRIADOS PELO HOMEM.
São os prédios, as casas, imagens (fé) questionamentos, as indústrias, profissões, a importância do que foi criado pelo homem e as consequências.
O livro didático é um recurso muito importante em sala de aula. Primeiro expliquei o que o texto se referia com a palavra "Homem". Depois lemos e interpretamos. A reflexão sobre o que o homem cria e o qual a importância da natureza no mundo (mais abrangente).
Qual o mais importante os elementos criados pelo homem ou a natureza para todos?
Quais as vantagens de cada um? A reflexão faz com a criança aumente sua formação cognitiva.

sábado, 20 de junho de 2009

Educação

“O homem não pode se tornar um verdadeiro homem senão pela educação. Ele é aquilo que a educação dele faz. Note-se que ele só pode receber tal educação de outros homens, os quais a receberam igualmente de outros.” KANT, Immanuel (1724-1804) Sobre a pedagogia. Tradução de Francisco Cock Fontanella. 3.ª Ed. Piracicaba: Editora UNIMEP, 2002.
O autor Immanuel Kant escreveu sobre a Pedagogia e o autor Theodor W. A Adorno escreveu sobre Educação após Auschwitz. Ao ler o modo de cada autor se expressar sobre educação observei onde cada um poderia discordar do outro e percebi que o autor Adorno descreve uma maneira de evitar por meio da educação com consciência uma tragédia como aconteceu em Auschwitz, salientando e priorizando primeiro, a educação infantil, sobretudo na primeira infância; depois, o esclarecimento geral, criando um clima espiritual, cultural e social que não dê margem a uma repetição; um clima, portanto, em que os motivos que levaram ao horror se tornem conscientes, na medida do possível. Discordando de Kant que salienta uma melhoria para a educação com reflexão, primeiramente, comparando o homem com os animais sendo que o homem não possui instinto e que isso faz parte do animal. E explica que “A pedagogia, ou doutrina da educação, se divide em física e prática. A educação física é aquela que o homem tem em comum com os animais, ou seja, os cuidados com a vida corporal. A educação prática ou moral (chama-se prático tudo o que se refere à liberdade) é aquela que diz respeito à construção (cultura) do homem, para que possa viver como um ser livre”. E que a educação deve ser ensinada de geração em geração sempre aperfeiçoando-a.

Pro dia nascer feliz...

O Documentário "Pro dia nascer feliz" assistido por mim hoje trouxe-me a reflexão de que ele está oportunizando as escolas a conhecerem seus alunos com seus questionamentos e dificuldades em compreender a vida. É, literealmente, a realidade das escolas na cidade de Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. E de todas as escolas umas com mais e outras com menos comparações das realidades demonstrado no documentário em todo o Brasil.

sábado, 13 de junho de 2009

SEMINÁRIO INTEGRADOR

REFLEXÕES SOBRE A MORALIDADE NA ESCOLA
Liseane Silveira Camargo1 – liseanesilveira@yahoo.com

"Um ambiente que reúne grupos, que possui relações de respeito e que tem como fundamento educação tem a necessidade de saber o quanto contribui para o desenvolvimento moral dos seus alunos – pois esse desenvolvimento também é parte da aprendizagem."trecho do texto REFLEXÕES SOBRE A MORALIDADE NA ESCOLA
A professora quando tem bem centrado em sua mente que a colaboração, a cooperação em sua turma é importante, traça objetivos muito mais concretos e seguros na aprendizagem com sua turma. Um exemplo seria de quando inicio as aulas durante o ano e algumas crianças começam a chorar porque não conseguem fazer com o lápis a letra cursiva. Já torna um ambiente propicio para irritações e descasos.
Então questionei-me de como poderia ajudá-los. Preocupei-me com os alunos mais lentos e adotei o caderno de caligrafia. E eu inventei uma argumentação com meus alunos que facilita para eles compreenderem a linha que gostariam de seguir a cursiva ou a imprensa (a bastão). Quantas vezes você levanta o lápis para escrever a palavra inter e grêmio? duas e duas (para colocar o sinal do "i" e sinal circunflexo e "T"tracinho). Agora, internacional e gremista? Três e duas. A letra cursiva é mais rápida. Muitas crianças pararam de chorar e preferem fazer a letra cursiva. E melhoram muito a escrita de sua letra para o próximo ano.


SEMINÁRIO INTEGRADOR - O texto “A educação após Auschwitz”

A personalidade autoritária não é uma
decorrência imediata das condições econômicas, políticas e sociais (embora
não esteja de todo desgrudada daquelas, já que nosso autor não nega o vínculo);
antes indica um desprendimento que conduziria o tema da personalidade a
uma espécie de psicologia da civilização, a qual “engendra por si mesma o
anticivilizatório e o reforça progressivamente”, diz Adorno remetendo a duas
obras de Freud: O mal-estar na civilização e Psicologia de grupo e a análise do ego”
(ADORNO 1, 105)
A atividade concluída na disciplina de Filosofia da Educação fez-me refletir quanto a forma de ensinar nas escolas.
O texto “A educação após Auschwitz” demonstra ser um apelo para os dias atuais.
Conforme o parágrafo do texto “se os homens não fossem, por isso, profundamente indiferentes ao que acontece com todos os demais, exceto alguns poucos aos quais se encontram intimamente ligados, possivelmente por interesses práticos, então Auschwitz não teria sido possível, pois as pessoas não o teriam aceitado.”
Estamos vivendo nas escolas violências, descasos, intolerância, preconceito, desigualdades tudo em função de uma educação na qual não há uma reflexão interativa destes conceitos tão importantes. Muitos argumentam que a causa seja porque o professor não é valorizado na sua carreira profissional. E alguns profissionais não importando-se com esta dificuldade teimam em lutar por uma educação onde não haja tanta disparidade de ideais. Compreendem que a causa maior seja uma formação indequada do individuo.
Como um bom exemplo, a pesquisa que fiz sobre Adolfo Hitler:
Ao pesquisar a biografia de Hitler compreendi a psicologia desta figura humana. O pai de Hitler era de origem judaica e árabe, tinha o tom da pele moreno e ele era diferente em meio a alemães, segundo ele, os “puros” – louros, de olhos claros, corajosos e de inteligência superior. Por causa da herança paterna, sofreu muito na escola, sendo marginalizado e ofendido pelos outros colegas. Ele era o diferente, trauma que norteou toda sua postura de vida. Afinal ele não era louro, tinha olhos azuis cor de cobalto fosco, sem brilho, era baixinho e feio, portanto, fisicamente, ele se considerava imperfeito. Odiava o pai. Lendo a Bíblia a interpretou da maneira que melhor lhe convinha, talvez, até inconscientemente (não da forma correta) e achou uma maneira para justificar seu ódio a todos aqueles que tinham algum traço do que representou, para ele a figura de seu pai. Isto explica as várias pesquisas que mandava fazer nos campos de concentração para a mudança da cor dos olhos, tornando muitas pessoas cegas.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Reflexões na sala de aula

  • Exemplo citado também na atividade feita na disciplina de Filosofia da Educação verificado pela tutora Daniela Oliveira no relatório do filme "O clube do Imperador".
Compreender hoje que nossa função de professor (a) é o de intermediar, mediar, mas não poderá ir além destes limites não é fácil, porque os pais não educam em conjunto com os professores. Hoje, o professor ensina e deixa o aluno escolher conforme seus pais educam sem refletir com o aluno a real situação. Hoje a solução para este percurso da vida eu vivencio não só com meu aluno na reflexão, mas com os pais, a direção. E tem funcionado muito inclusive na vivência de domínio de turma porque as aprendizagens melhoram. Há uma relação mais tranquila e positiva entre pais x aluno x professor só preciso melhorar agora é a maneira que expresso-me para argumentar que o aluno precisa ser educado com regras. É mais trabalhoso e exige mais do professor porque os pais não estão acostumados com este maneira de intervir buscando soluções e não só reclamando do aluno como muitos professores estão habituados. É necessário haver um bom diálogo do que os pais esperam da escola e educação na hora de conversar em particular. Assim sendo, eu ensino (intermedeio) a função dos pais com seus filhos. O que aprendo nas várias disciplinas eu analiso nos meus alunos e informo aos pais. A maioria dá um resultado positivo". Deveria citar um exemplo:
O aluno não tem bem definido o que é educação. Por que a professora ensina em sala de aula a colocar o lixo no lixo e quando o aluno vê o lixo no chão em vez de colocar no lixo joga na colega a banana suja em cima dela. Este é um exemplo típico. Ao questionar a aprendizagem que se alastra a mais de 90 dias o aluno responde : - Não fui eu que joguei no chão. E não levarei ao lixo. Estou resumindo o ocorrido porque fiz vários questionamentos com ele e com a turma a respeito. Eles compreenderam que não é porque o outro jogou que teria que também fazer o mesmo.
Compreendi que ele não tem evidências concretas em casa que é onde está o referencial de sua educação.

sábado, 6 de junho de 2009

DESENVOLVIMENTO MORAL


Introdução do texto reflexões sobre a moralidade nas escolas.
"Por que a escola precisa preocupar-se com a moral dos seus alunos? Isso é “coisa que deve vir de casa”, da educação familiar? Sem dúvida. Mas também a escola assume esse compromisso. Um ambiente que reúne grupos, que possui relações de respeito e que tem como fundamento a educação tem a necessidade de saber o quanto contribui para o desenvolvimento moral dos seus alunos – pois esse desenvolvimento também é parte da aprendizagem."
Este processo poderia ser melhor desenvolvido também apartir das reuniões com os pais. Neste espaço os professores têm como refletir com os pais o desenvolvimento de aprendizagem de seus filhos; durante a entrega das avaliações. Os pais muitas vezes não percebem que seu filho tem um comportamento na escola diferente do que tem em casa. É compreensivo até que muitos pais não compreendem porque acontece e como acontece na criança este comportamento agressivo. E não sabe que a criança demonstra e fala suas dificuldades para o professor porque necessita de atenção e diálogo, que muitos pais por trabalharem não tem tempo suficiente para seus filhos.

terça-feira, 2 de junho de 2009

PROJETO NO CONTEXTO ESCOLAR

BLOG DA ESCOLA
Hoje, na escola a qual leciono foi votado novos membros do Conselho Escolar. Inclusive eu faço parte agora. Como diz o texto de Léa da Cruz Fagundes “ A atividade de fazer projetos é simbólica, intencional e natural do ser humano. Por meio dela, o homem busca a solução de problemas e desenvolve um processo de construção de conhecimento, que tem gerado tanto as artes quanto as ciências naturais e sociais.”Não é difícil descobrir pessoas que querem suar a camiseta e buscar soluções. Nos tempos de hoje existem pessoas prosélitos. Eu visualizo desta forma um Conselho escolar, você esta sempre buscando transformar a escola por meio de perguntas e as pessoas são os sujeitos interagindo com o objeto que é a escola (PIAGET). É grandiosa a aprendizagem vista deste ângulo. Para a festa Junina os alunos ofereceram-se para buscar brindes no Mac Donald´s. Interagindo com a comunidade, aprenderão ação-reflexão-ação (Paulo Freire) de suas atitudes. Terão que saber argumentar e evidenciar o que querem usando recursos como papel timbrado da escola e argumentando que representam o Conselho Escolar.

AULA PRESENCIAL DIA 02/06/2009

DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM SOB ENFOQUE DA PSICOLOGIA II B
PROFESSORES: SIMONE BICCA CHARCZUK
LUCIANE MAGALHÃES CORTE REAL

Construção em grupo de um mapa conceitual
A noite estava fria e o chá que trouxe a colega Magdalena foi o que nos salvou de sentir mais frio. A motivação estava boa para aprendermos a fazer um mapa conceitual. Cada uma preocupou-se de levar recursos como tesoura, canetas, régua e disposição para enfrentar os desafios. E a colega Dania surpreendeu a todos levando uma maleta de papéis coloridos para enfeitar nosso mapa conceitual com sua criatividade de recortar flechinhas. Estava enriquecedora a aula com a apresentação de todos os trabalhos dos grupos.
Aprendemos que o desenvolvimento esta ligado aos conceitos das fases de desenvolvimento sensório motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal. E que podem ser alterados por uma transformação que ocorre via ação e interação. Que gera a construção desenvolvendo a aprendizagem que é uma adaptação entre assimilação e acomodação e vice-versa. Promovendo um desenvolvimento no indivíduo.
Comentário da professora Simone referente ao trabalho:
Olá meninas, como comentado na aula presencial, o trabalho de vocês ficou bem construído, vocês procuraram utilizar os recursos que envolvem a construção de mapas e relacionaram de forma adequada a maioria dos conceitos apresentados. Uma sugestão que foi dada na presencial, e que aproveito para deixar registrada aqui, é partir do conceito de “transformação” somente uma seta ligada pela conexão “ocorre via” e dessa conexão partir duas setas, uma ligada à “ação” e outra ligada à “interação”. Após, desses dois conceitos, partir duas setas que vão se unir na conexão “gera”, da qual parte uma seta para o conceito “construção”. O restante do mapa está bem elaborado. Parabéns pelo trabalho! Abraços, Simone

domingo, 31 de maio de 2009

4º SALÃO DE EVENTOS DE GRADUAÇÃO

PET - Escola Superior de Educação Física da UFRGS.


Um pouco de história...
A dança do ventre nasceu à cerca de sete mil anos no antigo Egito. "A dança é uma arte, é uma terapia...Diz a lenda que Salomé, ao dançar para Heródes em troca da cabeça de João Batista, profanou a dança que até então era sagrada e a partir daí ela foi incorporada às festas palacianas, conquistando mais tarde as classes populares. Logo a dança espalhou-se pelo mundo através dos mercantes árabes e sofreu diversas influências étnicas ao longo do tempo.
Foi bem interessante esta palestra relacionando a apresentação direcionada a teoria e à prática. O pessoal que assistia foi convidado à participar da apresentação dançando com a postura correta.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

5º SALÃO DE EVENTOS - PRÉDIO DA REITORIA


*As apresentações no 5º Salão de Eventos estava muito rico em aprendizagens. Todos apresentaram seus trabalhos com compreensão da teoria e prática de seus conhecimentos. O primeiro trabalho assistido foi sobre - Por que usar o RPG? Eu não conhecia este jogo sinceramente. Aprendi o que é perguntando na hora para a colega Jane e pesquisei um pouquinho mais na internet; para compreender melhor as minhas anotações.O Role-playing game (RPG, traduzido como "jogo de interpretação de Personagens") é um tipo de jogo em que os jogadores assumem os papeis de personagens e criam narrativas colaborativamente. O progresso de um jogo se dá de acordo com um sistema de regras predeterminado, dentro das quais os jogadores podem improvisar livremente. As escolhas dos jogadores determinam a direção que o jogo irá tomar.
Os RPGs são tipicamente mais colaborativos e sociais do que competitivos. Um jogo típico une os seus participantes em um único time que se aventura como um grupo. Um RPG raramente tem ganhadores ou perdedores. Isso o torna fundamentalmente diferente de outros jogos de tabuleiro, jogos de cartas, esportes, ou qualquer outro tipo de jogo. Como romances ou filmes, RPGs agradam porque eles alimentam a imaginação, sem no entanto limitar o comportamento do jogador a um enredo específico.

  • Aprendi que se pode trabalhar inúmeras atividades e disciplinas por meio dele inclusive história.
  • Desenvolvimento de um blog. http://jogandocomahistoria.blogspot.com
  • Foi utilizado o sistema do Rooda. As experiências práticas foram feitas na E.E.E.F.Padre Rambo.

*O Pólo de Alvorada apresentou seu PBworks muito bem desenvolvido; "Tecnologia da vida adulta". Houve grande integração de aprendizagens com colegas que interagiram sendo co autores em cooperação junto com muita colaboração de colegas do grupo. O trabalho foi baseado nos grandes pesquisadores Jean Piaget e Humberto Maturama. É muito bom trabalhar com Pbworks porque as aprendizagens acontecem de imediato por meio dos e-mails além de ser um registro. Mostraram que criaram um diário de bordo para uma comunicação do grupo. O mesmo tínhamos feito em nosso trabalho só que com outro nome "Fórum". E criaram também uma página especial para comentários e observações da professora Luciane Corte Real. É uma idéia boa.

*Outra apresentação foi sobre "Psicologia da Educação na adolescência.

Referências:

Real Corte Luciane Magalhães - Projeto de aprendizageme tecnologia digital. Porto Alegre: UFRGS,2007.124P.

psicologiaadolescencia.pbwiki.com

sábado, 23 de maio de 2009

AULA PRESENCIAL DO DIA 13/09/2009.





"O sujeito age sobre o objeto, assimilando-o: essa ação assimiladora transforma o objeto. O objeto, ao ser assimilado, resiste aos instrumentos de assimilação de que o sujeito dispõe no momento. Por isso, o sujeito reage refazendo esses instrumentos ou construindo novos instrumentos, mais poderosos, com os quais se torna capaz de assimilar, isto é, de transformar objetos cada vez mais complexos. Essas transformações dos instrumentos de assimilação constituem a ação acomodadora. Conhecer é transformar o objeto o transformar a al mesmo.

(O processo educacional que nada transforma está negando a si mesmo.) 0 conhecimento não nasce com o indivíduo, nem é dado pelo meio social. 0 sujeito constrói seu conhecimento na interação com o meio tanto físico como social."
Retirado do texto: UFRGS – PEAD 2009/1 Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II
  • Aprendi que por meio do método clínico e de seus resultados é possível mudar a estrutura cognitiva do aluno. Através de propostas de atividades condizentes com suas aprendizagens.

JOGO x ALFABETIZAÇÃO x INFORMÁTICA no dia 23/05/2009

"O diálogo em si é criativo. Do ponto de vista humano, dialogar é essencial ao crescimento."




Dia 23 de maio de 2009 estive em aula presencial na Escola Projeto; no curso de ensino de alfabetização por meio de jogos no computador. Ganhamos um CD com quarenta jogos. Este assunto do curso interessou-me para praticar com os alunos; caso a escola necessite com a chegada dos computadores futuramente.
As aprendizagens:
  • Temos que pacificar o espaço escolar mediando os conflitos de forma conjunta. O trabalho de construção de regras de convívio e solidariedade, de zelo pelo patrimônio precisam estar presentes desde a educação infantil." Vicente Tavares

Este objetivo eu trabalho com meus alunos sempre em sala de aula fiquei satisfeita por ser confirmado que se deve fazê-lo até com as crianças menores.

  • A criança e o falante não alfabetizados sabem tudo de que precisam para falar em seu nível de comunicação. Apenas não conhecem os termos tecnicos, os nomes daquilo que sabem." Celso Luft

Este fato eu aprendi. Eu não sabia que a gramatica normativa (monossilabo, dissilabo, trissilabo e polissilabo) não é tão necessária para a alfabetização para adultos. Muitas vezes o professor se apega nestes detalhes que dificultam a aprendizagem desestimulando-os. Enquanto que o necessário seria que quando o adulto decifra os códigos da escrita é fundamental fazer com que comecem já a leitura e não perder o processo por causa da gramatica normativa.

Aprendi que é possível ensinar todos os alunos inclusive os mais dificeis.

  • "Nenhuma criança brinca só para passar o tempo, sua escolha é motivada por processos íntimos, problemas, desejos e ansiedades. O que está acontecendo com a mente da criança determina suas atividades lúdicas, o brincar e sua linguagem secreta, que devemos respeitar mesmo que não a entendemos." Bruno Bettelheim

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Nossas diferenças
















TURMA: 2º ANO

O planejamento das aulas desta semana tinha um objetivo necessário e de difícil compreensão pelas crianças " o preconceito".
Ao contar a história da Menina bonita do laço de fita eles relembraram os acontecimentos e comentaram:- Já conhecemos esta história.
- Já conhecemos e daremos um final diferente para ela o que acham?
Quais as partes de um texto? Respondeu a que sabe mais:
Início, meio e fim. Ótimo.
Então onde fica o início? Certo. O meio? Certo. E o fim? Iremos fazer...? Sim. Da outra vez eu percebi que o texto era muito extenso e eles cansaram. Então, desta vez consegui os fantoches na brinquedoteca da UFRGS uma bonequinha pretinha, um coelho branco de pelúcia e uma boneca maior preta que seria a mãe da menina. E encenaram, riram e pediram muito para contracenar. Percebi neste instante que todos estavam brincando e não desentendendo-se com facilidade como na hora do recreio. Eles gostaram da história com estes recursos. Trabalhei com eles a palavra "preconceito". Não sabiam o que queria dizer e procuramos no dicionário. Percebi que eles acharam interessante encontrar esta palavra que diz: opinião negativa que se diz sobre uma coisa sem conhecê-la.Conversamos a respeito.

domingo, 17 de maio de 2009

INCLUSÃO ESCOLAR

Fiz uma entrevista com este menino de 15 anos. Ele tem dificuldade em escrever sua mão não consegue segurar a tesoura e nem o lápis. Contudo sabe ler e escrever. Atualmente não está estudando.
No colégio Fátima na classe especial de deficientes físicos e com crianças com deficiencia mental contou-me a mãe que a professora utilizou com ele montagens de palavras. O menino nesta foto ajudava os colegas com deficiencia mental a organizar o material para que eles aprendessem juntos.
Em outra escola em Petrópolis na 2ª série ele não conseguiu acompanhar a turma e não completou. E foi procurar outra escola recomendada pela professora. E matriculou-se no Kinder que é só para crianças especiais. E hoje ele tem computador e tenta escrever colocando o braço ou inventando maneiras. Esta recebendo auxílio doença.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Um objeto de aprendizagem





Como é comum o ser humano ser levado pelas opiniões de outras pessoas. Digo isto porque reconheço que até comigo já aconteceu esta situação. Aprendi a questionar porque nos leva a ter vantagem de muitos modos na vida. Em uma ocasião entre colegas foi comentado que todos os livros didáticos vindos de São Paulo eram adiantados demais para nossos alunos do sul. Estes livros eram feitos para os alunos de lá e não adiantava utilizá-los. Tentei utilizar e não consegui, realmente, as crianças não conseguiam ler e muito menos comprender. Então direcionei o meu planejamento para conseguir esta tarefa com eles. No final do ano estavam lendo os enunciados e interpretando. Agora, ao iniciar o ano utilizo o livro didático do ano anterior com todas as disciplinas. E quando percebo uma interpretação e escrita boa da turma com o livro didático da série anterior eles trocam para o livro da própria série que estão cursando. E isto acontece antes do término do primeiro trimestre.
É... professor (a) tem que ter certas interpretações sendo assim, ele faz a sua vida escolar acontecer, um dia melhor que outro...