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quinta-feira, 14 de maio de 2009

REFLEXÃO

Como método de alfabetização eu adotei o método geempa -piagetiano. Nesta proposta o professor é valorizado como centro das estratégias de ensino. Ele não recebe uma receita pronta para que reproduza, mas sim, se apropria de uma prática apoiada numa sólida teoria o que é uma condição sine qua non para profissionalização dos docentes e uma condição necessária para conseguir ensinar. E na escola admiravam muito o método fônico. O fônico é inteligente, lúdico e nada mecânico. Leva as crianças a serem alfabetizadas muito bem em quatro ou seis meses, quando passam a ler textos cada vez mais complexos e variados. Ele é tão eficaz em produzir compreensão e produção de textos porque, de modo sistemático e lúdico, fortalece o raciocínio e a inteligência verbalCursei vários cursos para tentar compreender a aplicação de cada um deles. E hoje reconheço que respeitar o tempo de cada criança estimulando-a na compreensão para conseguir elevar sua auto-estima; também é essencial. Ao experimentar este método observava cada criança ao aprender; queria compreender esta engrenagem no cérebro da criança. Não é fácil. Nenhuma é igual a outra e todas tem o seu tempo de aprendizagem , mas no momento que você é um bom mediador ou interventor acontece a aprendizagem. Ele se interpõe entre o sujeito (mediando/aprendiz) e o mundo (no sentido amplo – conteúdo, estímulo, objeto, etc.), conduzindo a reflexão e interação tendo em vista a introdução de pré-requisitos ou recursos cognitivos (da dimensão do pensar) que potencializarão progressivamente a capacidade de aprendizagem deste sujeito.Era necessário para mim ficar correndo atrás das anotações do desenvolvimento de cada uma e cada dia que passava ficava pensando será que tal criança irá atingir o tempo do tempo que eu preciso para ensinar? Hoje eu tenho a confiança de algumas "cartas na manga" deste percurso que tirou-me algumas noites de sono; e o resultado? Aprendi. Apesar de não ser nenhuma novidade a aplicação deste método eu reconheço que para mim foi uma batalha!
Eu admito que sou muito persistente no que proponho-me a dedicar-me. E hoje também tenho conhecimento que não adianta muito compartilhar minhas aprendizagens com outro professor se você não sentir que ele tem a mesma compreensão de aceitar e reconhecer novos métodos que facilitem a aprendizagem. Talvez o professor (a) esteja satisfeito (a) com seu método e torno-me inoperante em comentar as aprendizagens. Então, o efeito é anunciar por emio de murais na escola e blogs para quem se interessar em inovar com as crianças.
As diferenças entre Piaget e Vygotsky parecem ser muitas, mas eles partilham de pontos de vista semelhantes. Ambos entenderam o conhecimento como adaptação e como construção individual e concordaram que a aprendizagem e o desenvolvimento são auto-regulados. Discordaram quanto ao processo de construção, ambos viram o desenvolvimento e aprendizagem da criança como participativa, não ocorrendo de maneira automática. Estavam preocupados com o desenvolvimento intelectual, porém cada um começou e perseguiu por diferentes questões e problemas. Enquanto Piaget estava interessado em como o conhecimento é construído, e com isso, a teoria é um acontecimento da invenção ou construção que ocorre na mente do indivíduo, Vygotsky estava interessado na questão de como os fatores sociais e culturais influenciam o desenvolvimento intelectual.
Pontos que tem papel importante conforme minha experiência como professora:
  • Uma boa escola (fatores sociais) se não for possível um bom professor (a) (não discutindo que uma andorinha sozinha não faz verão).
  • Participação familiar (fatores sociais) na educação.

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