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sábado, 13 de junho de 2009

SEMINÁRIO INTEGRADOR - O texto “A educação após Auschwitz”

A personalidade autoritária não é uma
decorrência imediata das condições econômicas, políticas e sociais (embora
não esteja de todo desgrudada daquelas, já que nosso autor não nega o vínculo);
antes indica um desprendimento que conduziria o tema da personalidade a
uma espécie de psicologia da civilização, a qual “engendra por si mesma o
anticivilizatório e o reforça progressivamente”, diz Adorno remetendo a duas
obras de Freud: O mal-estar na civilização e Psicologia de grupo e a análise do ego”
(ADORNO 1, 105)
A atividade concluída na disciplina de Filosofia da Educação fez-me refletir quanto a forma de ensinar nas escolas.
O texto “A educação após Auschwitz” demonstra ser um apelo para os dias atuais.
Conforme o parágrafo do texto “se os homens não fossem, por isso, profundamente indiferentes ao que acontece com todos os demais, exceto alguns poucos aos quais se encontram intimamente ligados, possivelmente por interesses práticos, então Auschwitz não teria sido possível, pois as pessoas não o teriam aceitado.”
Estamos vivendo nas escolas violências, descasos, intolerância, preconceito, desigualdades tudo em função de uma educação na qual não há uma reflexão interativa destes conceitos tão importantes. Muitos argumentam que a causa seja porque o professor não é valorizado na sua carreira profissional. E alguns profissionais não importando-se com esta dificuldade teimam em lutar por uma educação onde não haja tanta disparidade de ideais. Compreendem que a causa maior seja uma formação indequada do individuo.
Como um bom exemplo, a pesquisa que fiz sobre Adolfo Hitler:
Ao pesquisar a biografia de Hitler compreendi a psicologia desta figura humana. O pai de Hitler era de origem judaica e árabe, tinha o tom da pele moreno e ele era diferente em meio a alemães, segundo ele, os “puros” – louros, de olhos claros, corajosos e de inteligência superior. Por causa da herança paterna, sofreu muito na escola, sendo marginalizado e ofendido pelos outros colegas. Ele era o diferente, trauma que norteou toda sua postura de vida. Afinal ele não era louro, tinha olhos azuis cor de cobalto fosco, sem brilho, era baixinho e feio, portanto, fisicamente, ele se considerava imperfeito. Odiava o pai. Lendo a Bíblia a interpretou da maneira que melhor lhe convinha, talvez, até inconscientemente (não da forma correta) e achou uma maneira para justificar seu ódio a todos aqueles que tinham algum traço do que representou, para ele a figura de seu pai. Isto explica as várias pesquisas que mandava fazer nos campos de concentração para a mudança da cor dos olhos, tornando muitas pessoas cegas.

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